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Lucro da AGCO cai 89,3% no 3º trimestre, a US$ 30 milhões

A AGCO, fabricante norte-americana de máquinas agrícolas de marcas como Valtra e Massey Ferguson, obteve lucro líquido de US$ 30 milhões, ou US$ 0,40 por ação, no terceiro trimestre deste ano, informou na terça-feira, 5, a companhia. O resultado represent

Ana Ritti, com informações de Dow Jones Newswires (via Agência Estado)

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Escrito por Ana Ritti, com informações de Dow Jones Newswires (via Agência Estado)
Publicado em 06.11.2024, 09:59:00 Editado em 06.11.2024, 10:04:04
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A AGCO, fabricante norte-americana de máquinas agrícolas de marcas como Valtra e Massey Ferguson, obteve lucro líquido de US$ 30 milhões, ou US$ 0,40 por ação, no terceiro trimestre deste ano, informou na terça-feira, 5, a companhia. O resultado representa queda de 89,3% ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 280,6 milhões, ou US$ 3,74 por ação. Em termos ajustados, o lucro passou de US$ 3,97 para US$ 0,68 por ação. As vendas líquidas da companhia caíram 24,8% em igual comparação, para US$ 2,6 bilhões.

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Os resultados ficaram abaixo do esperado por analistas consultados pela FactSet, que estimavam lucro de US$ 0,95 por ação, e lucro ajustado de US$ 1,08 por ação. Além disso, a receita ficou aquém do projetado, de US$ 2,9 bilhões.

A receita da América do Norte caiu 21,8% em relação ao trimestre do ano passado, somando US$ 736,1 milhões, enquanto na América do Sul caiu 47%, para US$ 381,6 milhões. Além disso, a região da Europa e Oriente Médio perdeu 18%, ficando com 1,298 bilhão, e a Ásia-Pacífico e África teve recuo de 11,7%, a US$ 183,4 milhões, segundo a AGCO.

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Na América do Sul, considerando os nove primeiros meses do ano, as vendas de tratores no varejo diminuíram 9%, com reduções mais significativas na Argentina, de acordo com a empresa. No Brasil, a demanda foi afetada negativamente pelas enchentes no Rio Grande do Sul, enquanto uma primeira colheita desafiadora na região do Cerrado ainda interfere no comportamento de compra dos agricultores. Além disso, após três anos fortes, a demanda no varejo na América do Sul enfraqueceu significativamente em 2024 como resultado de preços mais baixos de commodities e da renda agrícola, destacou a AGCO.

Em nota, o CEO da companhia, Eric Hansotia, disse que "baixos preços de commodities e altos custos de insumos levaram a uma postura mais conservadora por parte de revendedores e agricultores, resultando em cortes de produção contínuos para ajudar a reduzir os estoques da AGCO e dos revendedores".

Com isso, a companhia atualizou sua orientação para todo ano de 2024. A AGCO disse que espera vendas de US$ 12 bilhões no ano, abaixo da previsão anterior de US$ 12,5 bilhões. Analistas pesquisados pela FactSet esperam vendas anuais de US$ 12,4 bilhões. A empresa agora tem como meta lucros ajustados de US$ 7,50 por ação, em comparação com sua orientação anterior de US$ 8. A companhia destacou, ainda, que sua orientação para margens operacionais ajustadas refletiu menores volumes de vendas e produção, bem como maiores controles de custos e menores investimentos em engenharia.

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