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KPMG: CEOs vão investir em IA, mas temem mau uso e querem premiar quem deixa home office

Pesquisa com mais de 1.300 CEOs pelo mundo mostra que a grande maioria deles (72%) considera que o investimento em inteligência artificial (IA) é prioritário, mas 81% temem problemas éticos e com a falta de regulação sobre o uso da tecnologia. Os dados sã

João Scheller (via Agência Estado)

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Escrito por João Scheller (via Agência Estado)
Publicado em 14.10.2023, 07:02:00 Editado em 14.10.2023, 07:07:38
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Pesquisa com mais de 1.300 CEOs pelo mundo mostra que a grande maioria deles (72%) considera que o investimento em inteligência artificial (IA) é prioritário, mas 81% temem problemas éticos e com a falta de regulação sobre o uso da tecnologia. Os dados são do relatório "CEO Outlook 2023? da consultoria KPGM. O levantamento também mostra que 90% dos CEOs consideram premiar funcionários que optarem por trabalhar presencialmente, dando tarefas melhores, aumentos e promoções. Segundo a KMPG, 62% dos executivos gostariam que o modelo presencial fosse adotado nos próximos três anos. É uma grande mudança em relação a 2022, quando apenas 34% queriam isso (então, a expectativa neste ano quase dobrou). Para 34% dos CEOS, os funcionários devem ficar no modelo híbrido, e somente 4% defendem o trabalho de forma totalmente remota.

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Veja alguns destaques do levantamento com CEOs

62% gostariam que trabalho presencial fosse predominante na empresa 90% dizem que premiariam aqueles que optassem pelo presencial 81% temem falta de regulação de IA 72% dizem que o investimento em IA é prioritário 57% dizem estar investindo em novas tecnologias 43% que dizem estar investindo em capacitação de pessoal

Investimento em IA é prioridade, mas falta de regulação preocupa

A pesquisa aponta para as mudanças que a difusão de inteligência artificial (IA) generativa pode ter nos ambientes de trabalho. 81% dos CEOs ouvidos expressaram preocupação sobre como a falta de regulação da IA pode impedir o sucesso de suas empresas. Eles citam também problemas éticos e de custo como preocupações para o uso de IA. 77% dizem que o grau de regulação de IA deveria emular aquele utilizado para compromissos climáticos. "CEOs estão cada vez mais conscientes dos riscos éticos e da evolução rápida das regulações ligados à IA generativa. Muitos estão tomando atitudes proativas para enfrentar esses pontos", afirma Steve Chase, vice-presidente de IA e Inovação Digital da KPMG, em trecho do relatório. 72% dos CEOs dizem que o investimento nesse tipo de tecnologia é prioritário, apesar de incertezas econômicas. A maioria aponta ainda que está investindo mais na compra de novas tecnologias (57%) do que no desenvolvimento de habilidades e capacitação de pessoal (43%). Quando questionados sobre as vantagens da implementação de IA em suas organizações, os CEOs citam o aumento de lucro, oportunidades de crescimento e de criação de novos produto, como alguns dos principais ganhos.

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Investimentos em ESG devem trazer retorno

Os CEOs ouvidos pelo levantamento se mostram confiantes com o crescimento de suas empresas (79%) e da economia global (77%), apesar de dificuldades estruturais, como inflação, alto custo para captação de capital, transição energética e mudanças no mercado de trabalho. As maiores dificuldades para crescimento apontadas por eles dizem respeito a incertezas geopolíticas e ao surgimento de novas tecnologias. Enquanto isso, a maioria dos CEOs veem que investimentos em políticas ESG devem trazer retorno financeiro e de reputação em até cinco anos. 58% esperam retorno entre três e cinco anos, enquanto 24% entre um e três anos. "Cadeias de suprimentos complicadas, escassez de talentos e relatórios climáticos complexos são desafios, mas os CEOs também entendem que falhas em agir podem resultar em abrir espaço para concorrentes, o que pode ser muito mais custoso no longo prazo", aponta o líder de ESG da KPGM dos EUA, Rob Fisher, em trecho do relatório. A maioria dos CEOs também disse estar aberta para oportunidades de fusões e aquisições, com 54% deles apontando que estão dispostos a apostar em aquisições que terão um impacto significativo nas suas companhias.

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