A Justiça da Guiné Equatorial impôs sanção sobre três empresas de construção do Brasil instaladas no país africano, em processo relacionado a incidente com o vice-presidente Teodoro Nguema Obiang Mangue. Em 2018, a Polícia Federal e a Receita do Brasil apreenderam 1,3 milhão de euros e joias no avião de Mangue e interrogou sua delegação no aeroporto de Viracopos, em Campinas.
A Guiné Equatorial apresentou uma ação à sua Justiça, pedindo ressarcimento pelas perdas e danos. As autoridades judiciais guineenses determinaram o embargo de bens das empresas ARG LTDA, Zagope e OAS GE, no valor de 80 bilhões de francos CFA (cerca de 130 milhões de dólares), de acordo com publicação de Mangue no Twitter.
"Apesar de terem infligido todos os protocolos internacionais no tratamento de altas personalidades, o Brasil não quiser admitir seu erro. E em retaliação, a posição que a Guiné Equatorial assumiu permitiu a recuperação de 5 vezes mais o valor dos objetos", escreveu o vice-presidente.
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