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Juros: DIs abrem em leve alta com foco na agenda doméstica

As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) abriram o pregão desta terça-feira (4) em leve alta, num dia de liquidez reduzida devido a um feriado nos Estados Unidos e com o foco dos investidores deslocado para eventos da agenda doméstica.Na se

Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)

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Escrito por Gustavo Nicoletta (via Agência Estado)
Publicado em 04.07.2023, 09:36:00 Editado em 04.07.2023, 09:44:01
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As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) abriram o pregão desta terça-feira (4) em leve alta, num dia de liquidez reduzida devido a um feriado nos Estados Unidos e com o foco dos investidores deslocado para eventos da agenda doméstica.

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Na segunda-feira, as taxas dos DIs fecharam em baixa, e no contrato para janeiro de 2026 terminaram o dia abaixo de 10% - algo que não acontecia desde setembro de 2021.

Hoje, o mercado faz um ajuste na direção contrária, dada a ausência de notícias capazes de manter a pressão negativa sobre as taxas de juros. Por volta das 9h20, a taxa do contrato de DI para janeiro de 2024 subia a 12,775%, de 12,771% no ajuste de ontem. A taxa para janeiro de 2025 avançava a 10,660%, de 10,646%, enquanto a taxa para janeiro de 2026 tinha alta para 9,995%, de 9,981%.

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Os juros vêm caindo paulatinamente desde março em função de sinais recorrentes de desaceleração da inflação e por causa do avanço do projeto do novo arcabouço fiscal no Congresso. O texto, que está sob revisão da Câmara após ter sido modificado pelo Senado, reduz o risco de descontrole nos gastos públicos e alivia a pressão por juros maiores.

A expectativa é de que os deputados votem sobre o arcabouço fiscal ainda esta semana, mas antes disso precisarão deliberar a respeito do projeto de lei que trata dos votos do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), texto que está trancando a pauta da Câmara e cuja votação deveria ter acontecido na segunda-feira. O atraso na agenda de votação também pode contribuir para um aumento dos DIs.

No Senado, a Comissão de Assuntos Econômicos sabatina nesta terça Gabriel Galípolo e Ailton de Aquino, indicados para diretorias de Política Monetária e de Fiscalização do Banco Central. Os dois foram indicados pelo governo e, se aprovados, participarão e terão direito a votar na próxima reunião do Copom, nos dias 1 e 2 de agosto.

Além disso, vale ressaltar que hoje o Tesouro fará leilão de LFT para setembro de 2026 e de 2029 e de NTN-B para agosto de 2026, maio de 2033 e agosto de 2050.

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