Os juros futuros fecharam a terça-feira, 11, com viés de alta nas taxas curtas, enquanto as longas terminaram em queda, renovando mínimas nos últimos minutos da sessão. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 encerrou em 12,845%, de 12,812% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2025 fechou a 10,75%, de 10,74% ontem. O DI para janeiro de 2027 terminou com taxa de 10,12%, de 10,15% ontem no ajuste.
As mínimas coincidiram com declarações do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, dadas há pouco no Fórum Anual de Economia e Cooperativismo de Crédito, em Anápolis (GO). "Não está dove, mas não é um discurso pesado para um diretor que estava no time da parcimônia", afirma um economista, lembrando que Guillen é tido como um dos falcões do Copom e não tem "dado um puxão de orelha" por causa da inflação de hoje, referindo-se ao IPCA de junho, de -0,08%, levemente acima da mediana das estimativas (-0,10%) e com inflação de serviços pressionada.
No câmbio, o dólar futuro fechou em baixa de 0,93%, aos R$ 4,8705, nos contratos para liquidação em 1º de agosto.
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