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Juros abrem com viés de alta, em linha com exterior e fôlego curto do real

Após duas sessões devolvendo prêmios, as taxas de juros iniciaram o dia indicando alguma recomposição. No exterior, o rendimento dos Treasuries, que ajudou a desinflar a curva nos últimos pregões, tinha alta em todos os vencimentos. No cenário externo, é

Simone Cavalcanti (via Agência Estado)

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Escrito por Simone Cavalcanti (via Agência Estado)
Publicado em 26.01.2023, 09:58:00 Editado em 26.01.2023, 10:01:39
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Após duas sessões devolvendo prêmios, as taxas de juros iniciaram o dia indicando alguma recomposição. No exterior, o rendimento dos Treasuries, que ajudou a desinflar a curva nos últimos pregões, tinha alta em todos os vencimentos. No cenário externo, é dia de divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados Unidos, a menos de uma semana da decisão de política monetária pelo Federal Reserve (Fed), em 1º de fevereiro. Mesmo dia, inclusive, do Comitê de Política Monetária (Copom).

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Pouco depois da abertura, os juros oscilaram em baixa em meio à virada do dólar para o negativo. Mas com o fôlego curto do real, oscilavam próximos à estabilidade com viés de alta.

Às 9h15 desta quinta-feira, 26, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 tinha 13,48%, mesma taxa do ajuste da véspera e a do DI para janeiro de 2025 era de 12,66% ante 12,64% na quarta. O DI para janeiro de 2027 exibia 12,69%, de 12,64% e a do DI para janeiro de 2029, em 12,91%, de 12,85%.

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O Tesouro Nacional oferece nesta quinta Letras do Tesouro Nacional (LTN) para 1º/10/2023, 1º/4/2025 e 1º/7/2026 e Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F) para 1º/1/2029 e 1º/1/2033. E também anuncia o Relatório Mensal da Dívida de dezembro, além do Plano Anual de Financiamento (PAF) para 2023.

O comportamento do dólar, a depender da continuidade do ingresso de recursos estrangeiros, pode jogar a favor da redução das taxas. Na quarta, os juros futuros fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo, principalmente pelo comportamento positivo das moedas emergentes ante o dólar e fechamento das curvas no exterior e, internamente, em um dia sem novos ruídos da área política e econômica.

Mais cedo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,69% na terceira quadrissemana de janeiro, acelerando levemente em relação à alta de 0,67% observada na segunda prévia deste mês.

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