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Juro fica restritivo por algum tempo e mais aperto pode ser necessário, diz integrante do Fed

A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Boston, Susan Collins, voltou a afirmar nesta quarta-feira, 6, que os juros dos Estados Unidos ficarão restritivos por algum tempo e que mais aperto monetário poderá ser necessário.

Laís Adriana (via Agência Estado)

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Escrito por Laís Adriana (via Agência Estado)
Publicado em 06.09.2023, 12:00:00 Editado em 06.09.2023, 12:08:25
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A presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Boston, Susan Collins, voltou a afirmar nesta quarta-feira, 6, que os juros dos Estados Unidos ficarão restritivos por algum tempo e que mais aperto monetário poderá ser necessário. Ela argumentou que os dados atuais ainda não servem como evidência de retorno sustentada da inflação à meta de 2%, destacando que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA segue acima da tendência - sinalizando demanda superior à oferta - e o núcleo da inflação continua elevado, apesar de relativa moderação recente.

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"Esta fase do aperto monetário pede paciência e dependência de dados", defendeu a dirigente, em discurso preparado para evento.

Susan Collins afirmou que existem razões para esperar atrasos mais longos do que o normal nos efeitos da política monetária sobre a economia, o que amplia incertezas sobre o tempo de restrição necessário e o impacto definitivo do ciclo de aperto atual.

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A dirigente ressaltou que "paciência" para analisar os dados não representa indecisão do BC americano ou mudança na meta de alcançar estabilidade de preços em 2%, e sim uma estratégia para evitar os riscos de uma inflação elevada por tempo prolongado ou enfraquecimento acentuado da economia por aperto demasiado.

Susan Collins também comentou estar otimista sobre a possibilidade de um "pouso suave" nos Estados Unidos, alcançando a estabilidade de preços com "desaceleração ordenada". "Podemos atingir a meta com leve aumento na taxa de desemprego e preservando a atual solidez do mercado de trabalho", defendeu.

A dirigente projeta que o crescimento do PIB deve desacelerar até o final deste ano e manter o movimento durante 2024.

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