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Juiz ordena julgamento para Boeing no caso do 737 MAX

O juiz federal responsável pelo caso criminal contra a Boeing nos Estados Unidos determinou que a empresa será levada a julgamento, aumentando as chances de que a gigante aeroespacial terá que se declarar culpada ou se defender de uma acusação que já havi

Dow Jones Newswires (via Agência Estado)

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Escrito por Dow Jones Newswires (via Agência Estado)
Publicado em 25.03.2025, 17:50:00 Editado em 25.03.2025, 17:56:09
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O juiz federal responsável pelo caso criminal contra a Boeing nos Estados Unidos determinou que a empresa será levada a julgamento, aumentando as chances de que a gigante aeroespacial terá que se declarar culpada ou se defender de uma acusação que já havia reconhecido ter cometido.

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A decisão foi tomada um dia após o Wall Street Journal informar que a Boeing tentava anular um acordo anterior, no qual se declararia culpada por ter enganado os reguladores antes dos dois acidentes fatais com aviões 737 MAX.

A Boeing e o Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês) deveriam apresentar mudanças no acordo até 11 de abril. Uma das alterações em discussão era a possibilidade de a Boeing dispensar a contratação de um monitor externo, conforme noticiado pelo Journal.

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O juiz distrital Reed O'Connor cancelou esse prazo hoje e ordenou que as partes se preparassem para o julgamento, marcado para 23 de junho. Anteriormente, ele havia rejeitado o acordo devido a preocupações sobre questões de diversidade na escolha do monitor externo que supervisionaria a Boeing como parte do acordo.

Em 2021, a Boeing admitiu ter enganado os reguladores de segurança aérea sobre um aspecto do 737 MAX envolvido nos desastres, que resultaram na morte de 346 pessoas. Os promotores planejam usar essa admissão para processar a empresa, afirmou Paul Cassell, advogado das famílias das vítimas.

"O juiz está dizendo por que estamos discutindo coisas que já foram resolvidas há muito tempo", disse Cassell. "Isso parece um míssil de cruzeiro atingindo a cúpula da Boeing." Porta-vozes da Boeing e do DoJ se recusaram a comentar. Fonte: Dow Jones Newswires.

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