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IPP cai 0,54% em novembro ante queda de 0,86% em outubro, afirma IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 0,54% em novembro, o quarto mês seguido de deflação, informou nesta quarta-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (I

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 04.01.2023, 10:06:00 Editado em 04.01.2023, 10:10:56
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O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 0,54% em novembro, o quarto mês seguido de deflação, informou nesta quarta-feira, 4, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de outubro foi revista de um recuo de 0,85% para redução de 0,86%.

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O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.

Com o resultado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 4,47% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 4,39%.

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Considerando apenas a indústria extrativa, houve queda de 1,65% em novembro, após a redução de 3,44% registrada em outubro.

Já a indústria de transformação registrou recuo de 0,48% em novembro, ante uma queda de 0,73% no IPP de outubro.

Os bens de capital ficaram 0,47% mais caros na porta de fábrica em novembro. O resultado ocorre após os preços terem subido 0,79% em outubro.

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Os bens intermediários registraram recuo de 0,86% nos preços em novembro, ante uma queda de 1,69% em outubro.

Já os preços dos bens de consumo caíram 0,20% em novembro, depois de uma elevação de 0,19% em outubro. Dentro dos bens de consumo, os bens duráveis tiveram alta de 0,41%, ante aumento de 0,29%, na mesma comparação. Os bens de consumo semiduráveis e não duráveis recuaram 0,32% em novembro, após a alta de 0,18% registrada em outubro.

A deflação de 0,54% do IPP em novembro teve contribuição de 0,03 ponto porcentual de bens de capital; -0,50 ponto porcentual de bens intermediários; e -0,07 ponto porcentual de bens de consumo, sendo 0,02 ponto porcentual de bens de consumo duráveis e -0,09 ponto porcentual de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

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Atividades

A queda de 0,54% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em novembro foi decorrente de recuos em 15 das 24 atividades pesquisadas. Na direção oposta, nove atividades tiveram aumentos de preços.

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No mês de novembro, as maiores quedas de preços ocorreram em outros produtos químicos (-4,41%), indústrias extrativas (-1,65%) e farmacêutica (-1,48%).

Por ordem de contribuição para o resultado final, a maior influência negativa foi de outros químicos, -0,41 ponto porcentual, seguido por alimentos (queda de 0,70% e impacto de -0,17 ponto porcentual) e extrativas (-0,08 ponto porcentual).

"No caso de alimentos, a entrada da safra de alguns produtos e uma menor demanda em outros casos explicam grande parte das quedas", justificou o gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão, em nota oficial. "Se olharmos o que ocorreu em novembro, veremos que as principais influências na queda de preços vieram da redução nos preços da carne bovina e de frango e no do leite. São todos casos em que a oferta está maior", completou.

Quanto ao recuo nos preços de outros químicos, a maior contribuição foi da redução dos preços dos adubos.

"O Brasil importa grande parte do que consome, logo os preços dos produtos produzidos aqui acompanham os preços internacionais, e esses, depois de terem sido elevados no começo do conflito europeu, começaram a cair, com certa normalização dos fluxos de comércio", explicou Brandão.

Na direção oposta, a atividade de refino de petróleo e biocombustíveis exerceu a maior pressão na inflação da indústria em novembro, com alta de preços de 1,01% e impacto de 0,12 ponto porcentual. O avanço acompanha o aumento do preço de óleos brutos de petróleo, "cujos valores no mercado interno acompanharam a tendência do mercado internacional".

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