O Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou aumentos de preços nos últimos três meses, acumulando uma alta de 2,96% no período, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em outubro, o IPP subiu 1,11%, após aumentos também em setembro (1,06%) e agosto (0,75%). No entanto, o resultado dos últimos três meses sucede seis meses seguidos de deflação.
"Esta sequência de três meses com resultados positivos da indústria vem após seis meses seguidos de queda. De agosto a outubro, a alta acumulada é de 2,96%. Apesar disso, o IPP ainda não foi capaz de reverter os resultados negativos nos índices de longo prazo", ponderou Murilo Alvim, analista do IPP, em nota oficial.
Como resultado, a taxa acumulada no ano foi negativa em 4,43%, a mais baixa para o período de janeiro a outubro desde o início da série histórica, em 2014. Em 12 meses, o IPP recuou 6,13%.
O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.
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