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IPCA teria sido de 0,57% em janeiro não fosse a queda nas passagens aéreas

A queda no preço das passagens aéreas deu a maior contribuição para conter a inflação oficial no País em janeiro. O subitem recuou 15,22% em janeiro, um impacto negativo de 0,15 ponto porcentual para a taxa de 0,42% registrada pelo Índice Nacional de Preç

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 08.02.2024, 15:16:00 Editado em 08.02.2024, 15:23:15
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A queda no preço das passagens aéreas deu a maior contribuição para conter a inflação oficial no País em janeiro. O subitem recuou 15,22% em janeiro, um impacto negativo de 0,15 ponto porcentual para a taxa de 0,42% registrada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O IPCA teria sido de 0,57% em janeiro, não fosse a queda nas passagens aéreas, calculou André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

No entanto, o recuo sucede uma alta acumulada de 82,03% nas passagens aéreas nos quatro meses anteriores, de setembro a dezembro de 2023. A base de comparação elevada explica a redução nas tarifas em janeiro, argumentou Almeida, acrescentando ainda que houve diminuição no custo do querosene de aviação (QAV, combustível de aviões).

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"Pode ter influenciado, uma vez que o combustível é um componente importante no preço das passagens aéreas", disse Almeida.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, as passagens aéreas acumulam uma alta de 25,48%.

"Em 2023, as passagens aéreas acumularam alta de 47,25%", lembrou Almeida.

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O gasto das famílias com o grupo Transportes saiu de um aumento de 0,48% em dezembro para um recuo de 0,65% em janeiro, contribuindo com -0,14 ponto porcentual para a taxa do IPCA do último mês.

Além da passagem aérea, houve redução de -0,39% nos combustíveis. Os preços do etanol caíram 1,55%; do óleo diesel, -1,00%; e da gasolina, -0,31%. Já o gás veicular subiu 5,86%.

O táxi apresentou alta de 1,25% em janeiro, devido aos reajustes, a partir de 1º de janeiro, de 4,21% no Rio de Janeiro e de 4,61% em Salvador.

Ainda em Transportes, o transporte por aplicativo recuou 10,19%. O ônibus urbano diminuiu 0,92%, influenciada pelo reajuste médio de 16,67% em Belo Horizonte a partir de 29 de dezembro; de 4,53% em Vitória em 14 de janeiro; e pela aplicação de gratuidade nas tarifas aos domingos e em algumas datas comemorativas em São Paulo, a partir de 17 de dezembro. Em São Paulo, porém, houve reajuste de 13,64% nas tarifas de trem e metrô a partir de 1º de janeiro.

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