O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,37% na terceira quadrissemana de outubro, após alta de 0,51% no segundo período. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,47% em 12 meses.
Nesta leitura, cinco das oito classes de despesas registraram decréscimos em relação à quadrissemana anterior: Educação, Leitura e Recreação (0,21% para -0,45%), Habitação (1,53% para 1,32%), Despesas Diversas (1,26% para 0,70%), Vestuário (0,29% para 0,07%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,29%).
O comportamento desses grupos foi determinado, respectivamente, por passagem aérea (0,99% para -2,41%), tarifa de eletricidade residencial (5,93% para 5,33%), cigarros (4,48% para 2,57%), roupas masculinas (-0,07% para -0,60%) e serviços de cuidados pessoais (0,32% para 0,14%)
Houve, por outro lado, avanços em Transportes (-0,18% para -0,09%), Comunicação (0,14% para 0,16%) e Alimentação (0,25% para 0,26%), influenciados, respectivamente, por gasolina (-0,60% para -0,25%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,14% para 0,27%) e hortaliças e legumes (-6,26% para -4,67%).
Influências
As maiores influências individuais que puxaram o índice para cima nesta leitura do IPC-S partiram de tarifa de eletricidade residencial (5,93% para 5,33%), condomínio residencial (1,60% para 1,59%), aluguel residencial (1,34% para 0,94%), plano e seguro de saúde (0,54% para 0,54%) e laranja-pera (13,03% para 14,20%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (0,99% para -2,41%), mamão papaya (-15,71% para -21,49%), banana-prata (-10,32% para -11,57%), cebola (-18,85% para -18,33%) e manga (-14,76% para -17,06%).
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