O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,25% na segunda leitura de dezembro, ante alta de 0,33% na primeira quadrissemana do mês, informou nesta segunda-feira, 18, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 3,51% em 12 meses. Nesta leitura, seis das oito classes de despesas que compõem o indicador tiveram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Despesas diversas (2,01% para 1,26%) puxado por serviços bancários (3,68% para 2,34%). Também desaceleraram Educação, leitura e recreação (1,21% para 0,96%), Saúde e cuidados pessoais (-0,13% para -0,29%), Alimentação (0,57% para 0,49%), Habitação (0,38% para 0,32%) e Comunicação (-0,14% para -0,33%) puxados, respectivamente, por passagem aérea (5,53% para 4,13%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,68% para -2,32%), hortaliças e legumes (5,00% para 3,40%), aluguel residencial (1,10% para 0,77%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,20% para -0,51%). Houve, por outro lado, aceleração em Transportes (-0,25% para -0,13%), puxado por gasolina (-1,84% para -1,20%), e em Vestuário (-0,34% para 0,03%), puxado por roupas masculinas (-0,50% para 0,05%).
As maiores influências para baixo nesta leitura do IPC-S partiram, por ordem, de perfume (-9,10% para -9,50%); gasolina (-1,84% para -1,20%); tomate (-6,96% para -6,60%); desodorante (-0,28% para -3,42%) e manga (-11,34% para -12,93%). Já as maiores influências positivas vieram de passagem aérea (5,53% para 4,13%); serviços bancários (3,68% para 2,34%); taxa de água e esgoto residencial (1,50% para 1,78%); cebola (25,19% para 15,22%) e batata-inglesa (13,51% para 13,52%).
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