O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) acelerou de 0,42% no encerramento de abril para 0,45% na primeira quadrissemana de maio. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,23% em 12 meses, ante 2,84% na leitura anterior.
Nesta apuração, seis dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram acréscimo: Educação, Leitura e Recreação (-1,24% para -0,70%), Alimentação (0,90% para 0,95%), Transportes (0,52% para 0,57%), Vestuário (0,02% para 0,07%), Comunicação (0,57% para 0,59%) e Despesas Diversas (0,13% para 0,14%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens passagem aérea (-8,07% para -5,08%), frutas (3,49% para 4,36%), gasolina (1,04% para 1,33%), calçados masculinos (-0,37% para 0,22%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,36% para -0,17%) e cigarros (0,06% para 0,23%).
Houve, por outro lado, desaceleração dos grupos Habitação (0,42% para 0,28%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,87% para 0,81%), puxados, respectivamente, por tarifa de eletricidade residencial (0,74% para 0,30%) e medicamentos em geral (3,87% para 3,07%).
Influências
As maiores influências para cima nesta leitura do IPC-S partiram de mamão papaya (35,45% para 37,34%), gasolina (1,04% para 1,33%), cebola (16,28% para 17,27%), aluguel residencial (1,52% para 1,21%) e plano e seguro de saúde (0,65% para 0,65%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo passagem aérea (-8,07% para -5,08%), desodorante (-7,19% para -4,22%), batata-inglesa (-4,80% para -5,21%), banana-prata (-2,78% para -4,61%) e arroz (-2,04% para -2,05%).
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