A pesquisa de intenção de consumo das famílias (ICF) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) identificou que as famílias de renda mais alta estão menos seguras quanto ao futuro no trabalho, o que afeta sua propensão de compra. O indicador geral (ICF) não variou em setembro, após ajustes sazonais. Aberto por faixa de renda, a intenção de consumo das famílias com renda até 10 salários mínimos se manteve estável, no patamar de agosto. Mas entre famílias com renda superior a 10 salários, a intenção recuou 0,3%.
No mês, o indicador de perspectiva de consumo para os próximos três meses entre os consumidores de renda média e baixa avançou 0,7%, com a proximidade maior das festas de fim de ano e de datas celebradas no varejo. Mas, entre os consumidores de renda alta, esse indicador futuro caiu 1,3% em setembro ante agosto. "Esse consumidor com mais de 10 SM de renda aumentou o ceticismo em relação ao futuro no emprego, com o indicador de perspectiva profissional caindo 2,3% entre eles. Para as pessoas de menor renda, a expectativa profissional também piorou, mas em menor intensidade (-1,5%)", escreveram em relatório os técnicos da CNC.
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