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Inflação de serviços no IPCA sai de 0,15% em setembro para 0,35% em outubro

A inflação de serviços - usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços - passou de um aumento de 0,15% em setembro para uma alta de 0,35% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são do Índice

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 08.11.2024, 11:46:00 Editado em 08.11.2024, 11:51:49
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A inflação de serviços - usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços - passou de um aumento de 0,15% em setembro para uma alta de 0,35% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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Os preços de itens monitorados pelo governo saíram de elevação de 1,01% em setembro para 0,71% em outubro.

No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 4,82% em setembro para 4,57% em outubro, a mais baixa desde junho de 2024, quando era de 4,49%.

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"Foi a primeira vez desde julho de 2022 que a inflação de serviços ficou abaixo do IPCA geral em 12 meses", apontou André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.

Em julho de 2022, o IPCA acumulado em 12 meses era de 10,07%, enquanto a taxa de serviços em 12 meses foi de 8,87%. No mês seguinte, em agosto de 2022, a inflação acumulada em 12 meses pelos serviços arrefeceu a 8,76%, mas o IPCA desceu mais, a 8,73%.

"Temos observado uma desaceleração sistemática em serviços desde meados de 2022, embora ainda tenha ficado acima do índice geral", lembrou Almeida. "Agora em outubro, o índice de serviços ficou abaixo do IPCA em 12 meses, e o que contribuiu foi a queda na passagem aérea, embora os serviços estejam contribuindo também para o patamar do IPCA em 12 meses."

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O IPCA de outubro ficou em 0,56%. A taxa acumulada nos 12 meses terminados em outubro foi de 4,76%.

A inflação de monitorados em 12 meses saiu de 5,48% em setembro para 6,27% em outubro.

Questionado sobre uma eventual pressão de demanda sobre a inflação no País, Almeida diz ser apenas um dos fatores que contribuem para o movimento de preços em diversos subitens.

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"O que tem pressionado mais a inflação em outubro e também em setembro foram altas em alimentos e energia", disse o pesquisador.

Segundo ele, o mercado de trabalho está mais aquecido, com taxa de desemprego mais baixa e massa salarial maior, mais empregos com carteira assinada.

"Fatores que contribuem mais para a maior disponibilidade de recursos das famílias, e, claro, que as famílias direcionam esses recursos para o consumo de bens e serviços. A demanda pode influenciar em alguns preços, mas existem outros fatores que influenciam na formação dos preços", ponderou Almeida.

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