A inflação de serviços - usada como termômetro de pressões de demanda sobre os preços - passou de um aumento de 0,08% em agosto para uma alta de 0,50% em setembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Já os preços de itens monitorados pelo governo saíram de uma elevação de 1,26% em agosto para aumento de para 1,11% em setembro.
No acumulado em 12 meses, a inflação de serviços passou de 5,43% em agosto para 5,54% em setembro. Já a inflação de monitorados em 12 meses saiu de 7,69% em agosto para 10,21% em setembro.
Segundo André Almeida, gerente do Sistema de Índices de Preços do IBGE, o IPCA em 12 meses tem sido pressionado pelos itens monitorados.
"De maneira geral, a gente viu uma trajetória de desaceleração da inflação de serviços. Nos últimos meses, o acumulado de 12 meses em serviços está nesse patamar de 5%", lembrou Almeida.
Enquanto a inflação de serviços acumulada em 12 meses ficou próxima ao patamar do IPCA do período, a inflação de monitorados foi quase o dobro.
Nos 12 meses encerrados em setembro, o IPCA acumulou uma alta de 5,19%. "O que a gente pode dizer é que, em termos de pressão no IPCA, a gente tem observado pressão de monitorados", afirmou.
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