A indústria brasileira chegou a outubro operando 1,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas sete das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em outubro de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (11,9%), derivados do petróleo (10,5%), produtos do fumo (9,0%) e extrativas (5,1%). Também se mantinham acima do pré-pandemia máquinas e equipamentos (4,1%), impressão e reprodução de gravações (1,8%) e produtos alimentícios (1,6%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-29,6%), artigos de vestuário e acessórios (-29,0%), produtos diversos (-21,7%), máquinas e materiais elétricos (-20,8%), equipamentos de informática (-19,4%), couro e calçados (-19,1%) e veículos (-19,0%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 3,7% abaixo do nível de fevereiro de 2020. Os bens duráveis estão 22,1% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 4,7% aquém do patamar de fevereiro de 2020. Já a fabricação de bens intermediários está 2,7% acima do pré-covid.
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