A indústria brasileira chegou a setembro operando 1,6% aquém do patamar de fevereiro de 2020: apenas 7 das 25 atividades investigadas estão operando em nível superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em setembro de 2023, os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (14,8%), derivados do petróleo (11,9%), impressão e reprodução de gravações (11,5%), extrativas (6,5%) e produtos do fumo (4,4%). Também se mantinham acima do pré-pandemia máquinas e equipamentos (0,5%) e celulose e papel (0,5%).
A atividade de produtos alimentícios ficou no mesmo nível de fevereiro de 2020 (0,0%).
No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar pré-pandemia são móveis (-32,1%), artigos de vestuário e acessórios (-28,6%), máquinas e materiais elétricos (-23,0%), produtos diversos (-20,8%), couro e calçados (-20,3%) e veículos (-20,0%).
Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 3,2% abaixo do nível de fevereiro de 2020. Os bens duráveis estão 19,5% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 4,1% aquém do patamar de fevereiro de 2020. Já a fabricação de bens intermediários está 1,4% acima do pré-covid.
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