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Índice de Basileia do BRB fecha 2024 em 12,9%, queda de 1,7 p.p. em um ano

O Banco de Brasília (BRB) encerrou 2024 com índice de Basileia de 12,9%, uma queda de 1,7 ponto porcentual em relação ao encerramento de 2023. De acordo com o banco, a redução foi fruto do aumento das exposições de risco ao longo desse período. O BRB pre

Matheus Piovesana (via Agência Estado)

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Escrito por Matheus Piovesana (via Agência Estado)
Publicado em 10.04.2025, 08:36:00 Editado em 10.04.2025, 08:39:19
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O Banco de Brasília (BRB) encerrou 2024 com índice de Basileia de 12,9%, uma queda de 1,7 ponto porcentual em relação ao encerramento de 2023. De acordo com o banco, a redução foi fruto do aumento das exposições de risco ao longo desse período.

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O BRB pretende comprar 58% do Banco Master, em uma operação de cerca de R$ 2 bilhões. O Master encerrou 2024 com Basileia de 11,5%, estável em relação a 2023, a despeito de o lucro ter crescido. O índice mede a solidez de uma instituição financeira, e o mínimo exigido é de 10,5%.

De acordo com fontes a par da operação, o índice de Basileia do conglomerado BRB deve subir após a consolidação do Master, porque os dois bancos têm aumentos de capital em processo de aprovação pelo Banco Central. No caso do Master, o aumento é de R$ 2 bilhões, e no do BRB, de R$ 750 milhões. A aprovação das capitalizações é uma das condições para que o negócio saia.

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Durante o ano passado, a carteira de crédito do BRB cresceu 20,2%, chegando a R$ 43,061 bilhões. O avanço veio de operações de crédito consignado, do crédito imobiliário e de linhas rotativas para pessoas jurídicas, enquanto outras carteiras tiveram queda no mesmo período.

As variações em outras exposições do BRB levaram os chamados ativos ponderados pelo risco a crescerem 26,9% no ano passado, enquanto o patrimônio de referência, que é o "colchão" para dar lastro às exposições, teve alta de 11,8% no mesmo período.

Os depósitos do BRB também cresceram no ano passado. Houve variação de 24,4%, para R$ 51,760 bilhões. A maior parte é formada por CDBs (31,8% do total) e por depósitos judiciais (34,2% do todo).

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O custo de captação do BRB é apontado pelo banco como uma vantagem competitiva que será estendida ao Master. O custo do banco público gira em torno de 90% do CDI, diante da presença de instrumentos como os depósitos judiciais, com remuneração abaixo da Selic.

No caso do Master, está em cerca de 140% do CDI, dada a estratégia do banco de oferecer retornos acima do mercado para atrair depósitos. Fontes de mercado apontam que o volume de captações e seu preço são um dos principais pontos de atenção no caso do Master, que tem uma carteira de ativos bem menos líquida que a do BRB.

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