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Indicadores de PIB evoluem favoravelmente, diz ata do Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) destacou na ata da reunião de setembro que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre foi "ligeiramente melhor do que o esperado" e que as divulgações seguintes de atividade de alta frequência co

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 28.09.2021, 08:57:00 Editado em 28.09.2021, 09:03:55
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O Comitê de Política Monetária (Copom) destacou na ata da reunião de setembro que o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre foi "ligeiramente melhor do que o esperado" e que as divulgações seguintes de atividade de alta frequência continuaram evoluindo favoravelmente, ainda que marginalmente mais negativas.

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"Parte dessas revisões decorre de uma antecipação do crescimento esperado para alguns dos setores mais atingidos pela pandemia; outra parte deriva da menor produção industrial decorrente da manutenção de dificuldades nas cadeias de suprimentos", disse o Banco Central na ata divulgada nesta terça-feira.

O comitê afirmou que mantém uma visão de retomada robusta da atividade no segundo semestre, na medida em que os efeitos da vacinação sejam sentidos de forma mais abrangente.

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O Copom ainda afirmou que o crescimento de 2022 será beneficiado por três fatores: a continuação da recuperação do mercado de trabalho e do setor de serviços, mesmo que em menor intensidade do que se antecipava anteriormente; o desempenho de setores menos ligados ao ciclo de negócios, como agropecuária e indústria extrativa; e os resquícios do processo de normalização da economia conforme a crise sanitária arrefece.

Na ata, o colegiado ainda afirmou que foi discutida a evolução do emprego. "O recuo da taxa de desocupação com crescimento da força de trabalho e da população ocupada indica que o mercado de trabalho segue em recuperação."

Mas o Copom ponderou que o nível da força de trabalho e da população ocupada ainda consideravelmente abaixo dos observados antes da pandemia sugerem hiato remanescente no mercado de trabalho. "Diante da diferença entre os principais indicadores do emprego no segmento formal - Pnad Contínua e Novo Caged, sendo que o último mostra recuperação mais robusta do que o primeiro - permanece a dificuldade de avaliação do efetivo estado do mercado de trabalho", completou o BC na ata.

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Setor externo

O Copom reafirmou por meio da ata de seu último encontro que existem dois fatores de risco adicionais no ambiente internacional que podem afetar o crescimento das economias emergentes.

"Primeiro, reduções nas projeções de crescimento das economias asiáticas, refletindo a evolução da variante Delta da Covid-19. Segundo, o aperto das condições monetárias em diversas economias emergentes, em reação a surpresas inflacionárias recentes", destacou o BC.

Ainda assim, o documento considera que, os estímulos monetários de longa duração e a reabertura das principais economias ainda sustentam um ambiente favorável para economias como a brasileira. "O Comitê mantém a avaliação de que questionamentos dos mercados a respeito dos riscos inflacionários nas economias avançadas podem tornar o ambiente desafiador para países emergentes", completou a ata.

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