O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) ficou estável na passagem de outubro para novembro, aos 75,0 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp recuou 0,6 ponto.
"Depois de três quedas consecutivas, o IAEmp estaciona no resultado de novembro, mas ainda não tem muitos motivos para comemorar. O ano de 2023 vai se aproximando do fim e o indicador oscilou muito, permanecendo em patamar baixo em termos históricos. O cenário sugerido pelos últimos resultados é de desaceleração da melhora do mercado de trabalho mesmo em um momento macroeconômico mais favorável. Enquanto não existirem sinais claros de aquecimento da atividade econômica, os empresários tendem a ter mais cautela nas decisões de contratação", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
Em novembro, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram positivamente para o resultado. O melhor desempenho no mês foi do item Situação Atual dos Negócios da Indústria, que contribuiu com 0,8 ponto.
Na direção oposta, entre as contribuições negativas, o destaque foi o componente de Emprego Local Futuro da Sondagem do Consumidor, com impacto de -1,0 ponto.
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