O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,3 ponto na passagem de abril para maio, para 78,9 pontos, após um período de seis meses sem registrar perdas, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp cresceu 0,1 ponto.
"O IAEmp volta a registrar resultado negativo em maio, algo que não ocorria desde outubro de 2023. Esse resultado negativo ainda não representa uma reversão na tendência dos últimos meses, mas pode estar sinalizando uma estabilidade no ritmo de criação de vagas a partir do segundo semestre. As recentes altas observadas no indicador de incerteza podem ser um obstáculo, mas o cenário macroeconômico positivo parece continuar influenciando positivamente no aquecimento do mercado de trabalho", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante. Quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado. O indicador é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
Em maio, quatro dos sete componentes do IAEmp contribuíram negativamente para o resultado. Os piores desempenhos no mês foram dos itens Emprego Previsto da Indústria, com impacto de -0,8 ponto, Emprego Previsto de Serviços, com impacto de -0,6 ponto, e Tendência dos Negócios de Serviços, com -0,5 ponto. Os principais impactos positivos foram dos itens Tendência dos Negócios da Indústria, com 0,3 ponto, e Situação Atual dos Negócios de Serviços, com 0,2 ponto.
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