O Conselho Executivo do Banco Mundial aprovou, nesta quarta-feira, 3, a nomeação do ex-CEO da Mastercard Ajay Banga para o cargo de presidente da instituição. O nome indicado pelos Estados Unidos era o único candidato ao posto e substituirá o americano David Malpass em um mandato previsto para durar cinco anos, a partir de 2 de junho.
Conforme apurou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), 24 integrantes votaram a favor da nomeação de Banga, mas o representante da Rússia se absteve. Em comunicado, a entidade informou que a seleção cumpriu processo "transparente", que incluiu uma longa entrevista com o postulante.
Em comunicado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, parabenizou Banga e disse esperar que ele atue nos objetivo principal do Banco Mundial de reduzir a pobreza no planeta. "Ajay também será essencial para reunir os setores público e privado, juntamente com a filantropia, para inaugurar as mudanças fundamentais no financiamento do desenvolvimento que este momento exige", ressaltou.
Em nota separada, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, ressaltou que Banga entende os desafios enfrentados pela comunidade internacional, entre eles a pandemia, as mudanças climáticas e a extrema pobreza. Yellen também defendeu os esforços para reformar o Banco Mundial e outros órgãos multilaterais.
"As reformas adotadas irão aprimorar a missão do Banco Mundial, alinhar suas operações com nossas novas metas e ajudar a liberar até US$ 50 bilhões em capacidade de empréstimo na próxima década para combater a pobreza extrema, impulsionar o crescimento econômico e criar resiliência aos desafios globais", disse.
Nascido na Índia e com cidadania americana, Ajay Banga tem 63 anos e fez carreira em empresas como Citigroup e Mastercard, antes de ser nomeado ao Comitê Consultivo para Política Comercial e Negociações, durante o governo do ex-presidente dos EUA Barack Obama.
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