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Incentivo à exportação e leilões podem aliviar crise das eólicas, diz diretor da Aeris

Em meio à crise da indústria eólica no País, a Aeris quer focar na importação de equipamentos para atender à demanda da transição energética no Estados Unidos e na União Europeia (UE), disse ao Broadcast Energia (sistema de notícias em tempo real do Grupo

Wilian Miron (via Agência Estado)

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Escrito por Wilian Miron (via Agência Estado)
Publicado em 23.06.2024, 18:00:00 Editado em 23.06.2024, 18:08:33
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Em meio à crise da indústria eólica no País, a Aeris quer focar na importação de equipamentos para atender à demanda da transição energética no Estados Unidos e na União Europeia (UE), disse ao Broadcast Energia (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) o diretor financeiro da empresa, José Azevedo.

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Segundo ele, a empresa tem participado das conversas com o governo para encontrar soluções no curto prazo para o setor, que viu as encomendas de equipamentos para parques eólicos minguar nos últimos dois anos.

As medidas propostas inicialmente passam pela inclusão das eólicas em leilão de reserva de capacidade, aumento dos benefícios do Reintegra e uma taxa de juro diferenciada para exportação de produtos. "Aí é o mix perfeito", disse ele.

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Por outro lado, na avaliação do executivo, algumas soluções aventadas, como a desoneração da folha de pagamento para o setor, podem não ter o efeito esperado.

"Talvez com o nível de funcionários que vamos ficar não compense, queremos crescer e não vamos pensar em ficar com menos de 5 mil empregados no futuro", comentou ele, sobre as expectativas da empresa para a retomada do setor.

Azevedo comentou, ainda, que até que os pedidos voltem no Brasil, o melhor caminho para a indústria nacional é desbravar oportunidades no exterior, aproveitando o fato de os países com maior demanda por geração de energia renovável terem restrições para importação de equipamentos chineses.

Segundo ele, Estados Unidos e Europa, por exemplo, devem dobrar o volume instalado anualmente, para 50 gigawatts (GW). "Se tivesse exportação não teria necessidade de demitir pessoas", comentou.

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