O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,67% para 0,44% na passagem de outubro para novembro, informou nesta terça-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A despeito do arrefecimento na margem, a tendência de aumento nos custos do setor de construção é reforçada pela taxa acumulada em 12 meses, que atingiu 6,08%, informa a FGV. A taxa representa um avanço expressivo na comparação com o mesmo período no ano passado, quando o índice acumulava 3,33% nessa métrica.
Entre outubro e novembro, houve desaceleração em Materiais, Equipamentos e Serviços (0,72% para 0,37%) e em Mão de Obra (0,60% para 0,54%).
Influências
As principais influências para baixo no INCC-M de novembro partiram de conta de energia (4,96% para -3,42%), placas cerâmicas para revestimento (0,88% para -0,64%), impermeabilizante (-0,52% para -0,49%), massa corrida para parede (0,32% para -0,62%) e tela alambrado/gradil metálico (1,86% para -0,48%).
Na outra ponta, puxaram o índice para cima os itens vergalhões e arames de aço ao carbono (2,78% para 1,12%), pedreiro (0,20% para 0,40%), condutores elétricos (-0,11% para 2,09%), carpinteiro (0,83% para 0,84%) e eletricista (1,14% para 0,70%).
Capitais
Quatro das sete capitais pesquisadas pela FGV registraram desaceleração no INCC-M entre outubro e novembro: São Paulo (0,90% para 0,48%), Rio de Janeiro (0,78% para 0,42%), Brasília (0,45% para 0,33%) e Salvador (0,35% para 0,27%).
Houve, por outro lado, aceleração em Recife (0,53% para 0,72%), Porto Alegre (0,30% para 0,36%) e Belo Horizonte (0,40% para 0,42%).
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