O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou a 0,18% em março, ante alta de 0,21% em fevereiro, informou nesta terça-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa acumulada em 12 meses pelo indicador passou de 8,76% para 8,17%.
O arrefecimento do INCC-M foi puxado pelo componente Materiais, Equipamentos e Serviços (0,32% para 0,09%), enquanto Mão de obra acelerou (0,10% para 0,27%).
Nas aberturas, materiais e equipamentos teve queda de 0,07%, após alta de 0,16% em fevereiro, com destaque para materiais para estrutura (-0,06% para -0,34%). O segmento de Serviços arrefeceu de 1,10% para 0,88%, puxado pela desaceleração de refeição pronta no local de trabalho (1,17% para 0,03%).
Influências
As principais influências de baixa sobre o INCC-M de março foram vergalhões e arames de aço ao carbono (-0,07% para -1,73%); cimento Portland comum (-0,30% para -0,94%): tubos e conexões de PVC (-0,10% para -1,13%); compensados (-0,57% para -1,70%) e ferragens para esquadrias (-0,27% para -0,58%).
Em contrapartida, puxaram o resultado para cima os itens ajudante especializado (0,06% para 0,33%); projetos (1,87% para 1,39%); elevador (0,81% para 0,80%); taxas de serviços e licenciamento (1,04% para 2,42%) e pedreiro (0,00% para 0,33%).
Capitais
Cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV em março apresentaram decréscimo em suas taxas de variação do INCC-M: São Paulo (0,21% para -0,09%); Rio de Janeiro (0,22% para -0,08%); Brasília (0,21% para -0,03%); Recife (0,24% para 0,17%) e Belo Horizonte (0,04% para -0,02%). Em contrapartida, Salvador ( 0,54% para 1,73%) e Porto Alegre (0,08% para 0,54%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.
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