A quantidade de famílias da cidade de São Paulo em inadimplência permanece estável desde o início do programa Desenrola Brasil, em julho de 2023. Em comparação a agosto, o mês de setembro apresentou queda de 0,6%, somando 994 mil lares inadimplentes. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Atrasos que ultrapassam três meses somam 56,2% dos casos, o maior nível desde 2019. A inadimplência de famílias que ganham acima de dez salários mínimos também registrou novo recorde na série histórica, chegando a 12,3%. As que ganham menos correspondem a uma queda de 29,4% entre os quatro anos.
Em relação aos endividados, a diminuição foi de 0,2% no comparativo entre setembro e o mês anterior. Em números absolutos, 2,78 milhões possuem algum tipo de dívida. No ano passado, a quantidade era de 3 milhões, o que representa uma queda de 10%. O cartão de crédito segue como o principal motivador, apontado por 81,6% das casas, seguido por: carnês (14,4%) e crédito pessoal (12,5%).
Já a quantidade de lares sem condições de pagar dívidas, passou de 10,4% para 10,9%, maior taxa desde agosto de 2004. De acordo com a pesquisa, uma em cada dez (14,2%) famílias que ganham menos de dez salários mínimos está nessa situação.
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