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Impacto de tarifa dos EUA sobre carne suína e tilápia será pequeno, afirma ABPA

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, afirmou que as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos do País não devem ter um impacto severo sobre as exportações brasileiras de carne suína e tilápia aos

Leandro Silveira (via Agência Estado)

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Escrito por Leandro Silveira (via Agência Estado)
Publicado em 04.04.2025, 09:43:00 Editado em 04.04.2025, 09:48:47
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O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, afirmou que as novas tarifas impostas pelos Estados Unidos aos produtos do País não devem ter um impacto severo sobre as exportações brasileiras de carne suína e tilápia aos norte-americanos. Segundo ele, apesar da alíquota de 10% aplicada aos produtos nacionais, concorrentes como a Europa e a China foram mais afetados.

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"As exportações de suíno para os Estados Unidos foram, no ano passado, de 29 mil a 30 mil toneladas, quase US$ 70 milhões", disse Santin. Antes isentos, os embarques agora terão a nova taxa mas, segundo o presidente da ABPA, os principais concorrentes estão em situação ainda mais desvantajosa. "A Europa, por exemplo, que exportava para os Estados Unidos, tem tarifa de 20%."

No caso da tilápia, principal carne de peixe exportado pelo Brasil para os EUA, a taxa de 10% também não deve tornar inviáveis os negócios. "Os Estados Unidos são o maior destino da tilápia brasileira. No ano passado, exportamos 11 mil toneladas, o que representou US$ 50 milhões. Agora, a tarifa passa a ser 10%, mas concorrentes como o Vietnã e a China enfrentam taxas ainda mais altas, de 34%", comentou.

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Santin também mencionou a possibilidade de reajustes nos preços globais de alimentos diante da nova política tarifária dos EUA. "Pode acontecer de um importador repassar integralmente a tarifa ao consumidor, encarecendo o produto. Mas também pode haver um ajuste na margem de lucro para manter competitividade. São variáveis de mercado que ainda precisam ser acompanhadas", explicou.

O governo brasileiro, destacou Santin, já se manifestou contra as tarifas e mantém diálogo com autoridades americanas. "Alimentos não deveriam ter barreiras tarifárias. O comércio de alimentos deve ser o mais livre possível para combater a fome no mundo", afirmou.

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