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IIF: fluxo de capital para emergentes se estabilizou em maio após 2 meses de volatilidade

Os fluxos de capital para mercados emergentes se estabilizaram em maio, rompendo um padrão de volatilidade e retração de dois meses, segundo o Instituto de Finanças Internacionais (IIF). Em relatório, o organismo aponta que os fluxos de não residentes sub

André Marinho e Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)

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Escrito por André Marinho e Matheus Andrade, especial para a AE (via Agência Estado)
Publicado em 09.06.2025, 16:33:00 Editado em 09.06.2025, 16:39:18
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Os fluxos de capital para mercados emergentes se estabilizaram em maio, rompendo um padrão de volatilidade e retração de dois meses, segundo o Instituto de Finanças Internacionais (IIF). Em relatório, o organismo aponta que os fluxos de não residentes subiram para US$ 19,2 bilhões, marcando uma mudança decisiva em relação à saída líquida de US$ 3,7 bilhões registrada em abril.

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A recuperação foi generalizada, com componentes de ações e dívida contribuindo positivamente, indica. No entanto, a recuperação mascara assimetrias significativas entre regiões e classes de ativos, e o tom subjacente dos investidores permanece cauteloso diante da incerteza global em curso.

"Os investidores não estão abandonando os mercados emergentes, mas estão seletivamente fazendo a rotação dentro deles. A busca por rendimento continua, mas a barreira para a reentrada aumentou. Sustentar a recuperação do fluxo exigirá não apenas uma dinâmica favorável das taxas de juros, mas também clareza nas políticas tanto nos mercados desenvolvidos quanto nos emergentes", avalia o IIF.

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Os fluxos de dívida totalizaram US$ 10,8 bilhões em maio, em linha com as médias recentes. Como nos meses anteriores, os fluxos concentraram-se fortemente na China, que atraiu US$ 11,1 bilhões, aponta o IIF.

Já os fluxos de ações se recuperaram para US$ 8,4 bilhões em maio, após uma forte saída de US$ 12 bilhões em abril. A recuperação foi impulsionada principalmente pelos mercados exceto a China, que registraram US$ 7 bilhões em entradas.

A América Latina registrou modestos US$ 1,1 bilhão em entradas líquidas, com forte demanda por ações parcialmente compensada por um declínio acentuado nos fluxos de dívida, aponta o IIF.

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