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IGP-M acelera levemente a 1,83% em fevereiro, de 1,82% em janeiro, diz FGV

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 1,83% em fevereiro, após alta de 1,82% em janeiro, informou nesta sexta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava alta d

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 25.02.2022, 09:07:00 Editado em 25.02.2022, 09:12:28
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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) avançou 1,83% em fevereiro, após alta de 1,82% em janeiro, informou nesta sexta-feira (25) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo da mediana da pesquisa Projeções Broadcast, que indicava alta de 1,86% para o indicador, com estimativas de 1,24% a 2,30%.

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A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M desacelerou de 16,91% para 16,12%, também abaixo da mediana do levantamento, de 16,16% (projeções de 15,45% a 16,65%).

A aceleração do IGP-M de fevereiro foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que subiu 2,36% em fevereiro, ante 2,30% em janeiro. O índice de preços no atacado acumula variação de 18,25% em 12 meses.

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O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por outro lado, desacelerou de 0,42% para 0,33% na margem, com inflação acumulada de 9,32% em 12 meses. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) também arrefeceu na margem, de 0,64% para 0,48%, conforme já divulgado pela FGV na última terça-feira, 22. O indicador acumula alta de 13,04% em 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa componentes do IPC-M registraram arrefecimento em fevereiro. A principal contribuição foi de Educação, Leitura e Recreação (0,94% para -0,10%), com desaceleração de cursos formais (4,27% para 2,02%). Também apresentaram desaceleração em suas taxas de variação os grupos Vestuário (1,17% para 0,20%), Habitação (0,33% para 0,13%), Alimentação (1,15% para 1,08%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,07% para 0,05%).

Nessas classes, os itens com maior influência foram roupas (1,29% para 0,32%), condomínio residencial (1,45% para 0,01%), frutas (8,51% para 3,64%), plano e seguro de saúde (-0,29% para -0,49%), respectivamente.

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Na direção oposta, registraram avanço nesta leitura os grupos Transportes (-0,17% para 0,26%), Comunicação (0,13% para 0,38%) e Despesas Diversas (0,14% para 0,16%). Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (-1,62% para -0,89%), tarifa de telefone residencial (0,29% para 1,28%) e conselho e associação de classe (0,59% para 1,85%).

Influências individuais

Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram para o alívio do IPC-M em fevereiro foram passagem aérea (-6,63% para -7,43%), gasolina (-1,62% para -0,89%) e tarifa de eletricidade residencial (-0,69% para -1,10%), seguidos por etanol (-2,99% para -3,78%) e plano e seguro de saúde (-0,29% para -0,49%)

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Por outro lado, as principais influências individuais de alta foram Licenciamento - IPVA (1,43% para 3,83%), cenoura (15,62% para 57,42%) e aluguel residencial (0,57% para 1,10%). Curso de ensino fundamental (4,65% para 2,64%) e refeições em bares e restaurantes (1,03% para 1,04%) completam a lista.

IPAs

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O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) agropecuário acelerou a 4,18% em fevereiro, de 1,77% em janeiro, informou a FGV. No período, o IPA industrial arrefeceu de 2,52% para 1,63%.

Com os resultados, o IPA total avançou de 2,30% para 2,36% em fevereiro. O desempenho dos preços ao produtor puxou a leve aceleração do IGP-M.

Com os resultados, a inflação medida pelo IPA-M em 12 meses desacelerou de 19,32% em janeiro para 18,25% em fevereiro, com alívios na taxa do IPA industrial (19,52% para 17,78%), mas acréscimo no IPA agropecuário (18,81% para 19,38%).

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Nas aberturas por estágios de processamento, a inflação dos bens finais acelerou de 0,75% em janeiro para 1,21%, puxada pelo subgrupo de alimentos in natura (1,11% para 6,89%). Os bens intermediários avançaram de 1,05% para 1,50%, sustentados por combustíveis e lubrificantes para a produção (-0,19% para 5,40%).

No sentido oposto, a inflação das matérias-primas brutas arrefeceu de 4,95% para 4,16% no período, puxada por alívios no minério de ferro (18,26% para 5,49%), bovinos (1,94% para 0,47%) e mandioca/aipim (3,89% para 0,26%). Ajudaram a conter a desaceleração do grupo a soja em grão (4,05% para 8,91%), algodão em caroço (0,49% para 11,57%) e aves (-5,59% para -0,11%).

As matérias-primas brutas sobem 7,83% no acumulado de 12 meses (de 7,37% em janeiro). Nesta base, a inflação dos bens finais arrefeceu de 17,25% para 17,20% e a dos bens intermediários, de 36,35% para 32,23%.

As principais pressões para cima sobre o IPA-M em fevereiro partiram do milho em grão (5,64% para 7,92%), óleo diesel (2,30% para 5,53%) e farelo de soja (7,73% para 9,09%), além da soja em grão e do minério de ferro.

Em contrapartida, puxaram o índice para baixo carne de aves (-3,20% para -5,03%), adubos ou fertilizantes (2,41% para -2,55%), suínos (-12,39% para -11,06%), ureia (0,12% para -28,72%) e álcool etílico hidratado (-2,06% para -6,90%).

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