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IGP-10 sobe 0,52% em outubro, diz FGV, e supera o teto das projeções do mercado (+0,51%)

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,52% em outubro, após a alta de 0,18% em setembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O resultado superou o teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeç

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 17.10.2023, 08:28:00 Editado em 17.10.2023, 08:34:32
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O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 0,52% em outubro, após a alta de 0,18% em setembro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta terça-feira. O resultado superou o teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 0,30% e 0,51%, com mediana positiva de 0,41%. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de outubro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram elevação de 0,61% em outubro, ante uma alta de 0,23% em setembro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,25% em outubro, após o avanço de 0,02% em setembro. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,36% em outubro, depois de subir 0,18% em setembro. O IGP-10 acumulou um recuo de 4,65% no ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou negativa em 4,88%. O período de coleta de preços para o indicador de outubro foi do dia 11 de setembro a 10 deste mês.

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Inflação ao consumidor

A alta de 13,96% no preço da passagem aérea exerceu a maior pressão sobre a inflação ao consumidor medida pelo IGP-10 de outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou de uma elevação de 0,02% em setembro para uma alta de 0,25% em outubro. Seis das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas: Educação, Leitura e Recreação (de -1,32% em setembro para 2,10% em outubro), Vestuário (de -0,36% para 0,04%), Despesas Diversas (de -0,27% para 0,00%), Alimentação (de -0,69% para -0,61%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,01% para 0,02%) e Comunicação (de 0,08% para 0,09%). As principais contribuições partiram dos itens: passagem aérea (de -9,14% para 13,96%), roupas (de -0,42% para -0,06%), serviços bancários (de -0,42% para 0,12%), aves e ovos (de -1,37% para -0,09%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,91% para -0,77%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (de 0,01% para 0,26%). Na direção oposta, as taxas foram mais brandas nos grupos Transportes (de 1,19% para 0,44%) e Habitação (de 0,42% para 0,39%), sob influência dos itens gasolina (de 3,42% para 0,89%) e tarifa de eletricidade residencial (de 1,84% para 0,28%).

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