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Ibovespa tem leve queda, a 126.863 pontos, puxado por Vale e Petrobras

O Ibovespa se manteve próximo da estabilidade pela segunda sessão consecutiva, amparado pelas ações de grandes bancos. Os ganhos do setor refletiram a avaliação, no mercado, de que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) indicou menos cortes da taxa

Cícero Cotrim (via Agência Estado)

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Escrito por Cícero Cotrim (via Agência Estado)
Publicado em 26.03.2024, 17:49:00 Editado em 26.03.2024, 17:56:22
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O Ibovespa se manteve próximo da estabilidade pela segunda sessão consecutiva, amparado pelas ações de grandes bancos. Os ganhos do setor refletiram a avaliação, no mercado, de que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) indicou menos cortes da taxa Selic este ano. Na outra ponta, a queda dos preços do minério de ferro e petróleo derrubou os papéis da Vale e Petrobras e impediu uma valorização do índice.

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No fim do dia, o Ibovespa tinha 126.863,02 pontos, uma queda de 0,05%, depois de ter oscilado em margem estreita ao longo do dia, entre a mínima, de 126.590,67 (-0,27%), e a máxima, de 127.192,86 (+0,21%). Apesar da agenda mais cheia de indicadores, a liquidez voltou a ficar abaixo da média, com giro de R$ 19,4 bilhões..

Ajustes nas apostas do mercado para os próximos passos da política monetária foram o destaque da sessão, respondendo à divulgação da ata do Copom. O documento confirmou o tom mais conservador adotado no comunicado da última quarta-feira, 20, e indicou para o mercado que uma desaceleração do ritmo de cortes da taxa Selic em junho, de 0,5 para 0,25 ponto porcentual, é mais provável do que se imaginava antes.

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No fim do dia, quase todas as apostas embutidas na curva de juros indicavam uma desaceleração do ritmo de cortes da Selic a 0,25 ponto em junho, enquanto a precificação para a taxa no fim de 2024 era de 9,75%. Entre os departamentos econômicos, instituições como Bank of America e Barclays reiteraram a expectativa de redução dos juros em 0,5 ponto em junho, mas reconheceram que a chance de uma baixa menor cresceu.

Segundo o analista quantitativo da CM Capital Marcelo Nilson, a expectativa de juros mais altos deu o tom da sessão. Ele destaca que os papéis de grandes bancos são sensíveis à expectativa de uma taxa Selic maior, que tende a favorecer seus resultados. Itaú Unibanco (PN +1,99%, na máxima) e Bradesco (PN +1,43%, ON +1,28%) deram suporte ao Ibovespa hoje.

Na outra ponta, as duas principais influências negativas do dia partiram de Vale ON (-1,27%) e Petrobras (PN -0,93%, ON -1,10%).

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"Juros maiores beneficiam os bancos, então a perspectiva de cortes não tão grandes acaba favorecendo", diz Nilson. "A Petrobras e a Vale são ativos muito correlacionados às commodities, então, hoje, a queda delas está ligada a isso."

As maiores altas nominais do dia ficaram com São Martinho ON (+4,13%), Localiza ON (+2,72%), Pão de Açúcar ON (+2,33%) e Locaweb ON (+2,21%). Na ponta oposta, Casas Bahia ON (-9,09%), Minerva ON (-8,73%), Magazine Luiza ON (-6,81%) e Totvs ON (-5,79%).

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