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Ibovespa sobe com NY e fluxo, defendendo os 135 mil pontos, apesar de queda do petróleo

O Ibovespa avança para a faixa dos 135 mil pontos na manhã desta terça-feira, 29, estimulado pelas bolsas norte-americanas e ações de primeira linha. A valorização em Nova York reflete dados divulgados no período da manhã, como relatório de emprego Jolts

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 29.04.2025, 11:44:00 Editado em 29.04.2025, 11:51:35
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O Ibovespa avança para a faixa dos 135 mil pontos na manhã desta terça-feira, 29, estimulado pelas bolsas norte-americanas e ações de primeira linha. A valorização em Nova York reflete dados divulgados no período da manhã, como relatório de emprego Jolts e o índice de confiança do consumidor dos EUA.

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O índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos caiu de 92,9 em março para 86 em abril. O resultado veio bem abaixo da previsão de analistas, de queda a 88. Quanto ao indicador de emprego, a abertura de postos de trabalho no país caiu para 7,192 milhões em março, ante previsão de criação de 7,48 milhões de vagas no período.

A alta do Ibovespa, contudo, supera a vista em Nova York. Apesar do recuo menos intenso da confiança do consumidor nos EUA, persistem incertezas com os efeitos das tarifas impostas pelo presidente Donald Trump. Neste cenário de dúvidas, o Brasil tem atraído fluxo de capital estrangeiro, pontua Pedro Caldeira, sócio da One Investimentos.

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"Muitas ações estão descontadas. Então, fluxo, valuation descontado e oportunidade estão mantendo o Ibovespa perto do topo histórico", diz Caldeira.

Até mesmo as ações da Petrobras miram alta, a despeito do recuo de 2,00% do petróleo no exterior. Já Vale zera a queda. o minério de ferro fechou com alta de 0,28% hoje em Dalian.

Ontem, o principal indicador da B3 renovou máxima do ano (135.709,27 pontos), mas fechou aquém - aos 135.015,89 pontos, com valorização de 0,21%, com a volta do fluxo de estrangeiros. No mês acumula ganhos de 3,65%, o que pode ser a melhor marca para abril desde 2020 (alta de 10,25%).

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Os indicadores informados nos Estados Unidos, segundo Silvio Campos Neto, sócio da Tendências Consultoria, abrem uma semana decisiva de dados visando uma melhor leitura sobre a atual dinâmica da atividade e inflação nos Estados Unidos, o que irá calibrar as apostas para as próximas decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

O Fed divulga a decisão sobre juros na quarta-feira que vem, mesmo dia do Comitê de Política Monetária (Copom).

Em meio ao incômodo do Banco Central com a desancoragem das expectativas de inflação, ficam ainda mais no foco o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) acima do teto das projeções e a entrevista com o presidente do BC, Gabriel Galípolo. Além dele, o diretor de Política Econômica da instituição, Diogo Guillen, participa de coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, divulgado nesta manhã.

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A safra de balanço também fica no foco no exterior e no Brasil. Aqui, a Gerdau informou lucro líquido de R$ 756 milhões no primeiro trimestre de 2025, queda de 39,4% em relação ao mesmo período de 2024. O Ebitda recuou 14,7%, para R$ 2,397 bilhões. A ação operava no zero a zero.

Às 11h19, o Ibovespa subia 0,45%, aos 135.616,09 pontos, ante alta de 0,53%, na máxima aos 135.737,88 pontos, e mínima aos 134.898,67 pontos (-0,09%). Entre os destaques de elevação, estão papéis de grandes bancos.

"Algumas ações que estavam esquecidas, estão se destacando. Estão descontadas, caso de Utilities. Entre bancos, são papéis mais perenes. Avançam também", diz Caldeira, da One Investimentos.

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