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Ibovespa sobe após quedas recentes, puxado por petróleo, mas NY e dúvida fiscal local limitam

O Ibovespa sobe moderadamente, tentando defender a marca dos 121 mil pontos, após quedas recentes. A valorização destoa do recuo da maioria dos índices acionários internacionais, em meio a temores com o avanço da extrema direita na Europa e em relação aos

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 10.06.2024, 11:31:00 Editado em 10.06.2024, 11:36:02
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O Ibovespa sobe moderadamente, tentando defender a marca dos 121 mil pontos, após quedas recentes. A valorização destoa do recuo da maioria dos índices acionários internacionais, em meio a temores com o avanço da extrema direita na Europa e em relação aos juros americanos.

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Na sexta-feira, o principal indicador da B3 fechou com desvalorização de 1,73%, aos 120.767,19 pontos, encerrando em baixa pela terceira semana consecutiva.

"É mais um repique da queda forte da sexta-feira", avalia Felipe Moura, analista da Finacap. O Ibovespa encerrou com recuo semanal pela terceira semana seguida na passada.

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Um dos gatilhos, na sexta, veio dos EUA, após dados fortes de emprego elevarem a possibilidade de juro alto americano por mais tempo do que o imaginado. Por isso, é grande a expectativa pela divulgação do CPI dos EUA e pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) nesta semana. Além disso, o mercado demonstrou desconforto com as palavras ditas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em reunião com instituições financeiras na sexta-feira.

Haddad disse que há um conjunto de alternativas a serem levadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso de o crescimento das despesas obrigatórias consumir o espaço para os gastos discricionários dentro da regra fiscal. Ao mesmo tempo, afirmou que o governo vai insistir na Medida Provisória do PIS/Cofins para compensação de perdas de receita com desoneração, o que pode resultar em alta dos combustíveis.

"O lado político pesa com mudanças no PIS/Cofins e muito ruído de setores ligados. O déficit primário assusta em meio à inflação resiliente", destaca em comentário o economista Alvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec Brasil.

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Assim, seguem elevadas as preocupações com os indícios de mais inflação e juros, diante ainda do aumento dos ruídos fiscais. Desta forma, cresce a expectativa da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, na terça-feira.

Nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reunirá com a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard. E o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também fica no foco.

No Ibovespa, destaque à alta de mais de 2,00% das ações da Petrobras, em sintonia com a valorização do petróleo no exterior, e em meio a possibilidades de aumento dos combustíveis no Brasil.

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A alta dos papéis, conforme Moura da Finacap, deve-se a um ajuste depois de recuos passados desde o processo de troca da presidência da Petrobras. "O mercado está vendo que a Magda não pretende tomar medidas na caneta, de forma arbitrária. Porém, a alta é mais um repique, nada estrutural", diz.

Às 11h08, o Ibovespa subia 0,24%, aos 121.055,72 pontos, após avançar 0,42%, na máxima aos 121.273,89 pontos, e ante mínima aos 120.540,03 pontos (-0,19%). Petrobras tinha alta em torno de 2,00%. Vale subia 0,20%, em meio a feriado na China que deixa o mercado de minério de ferro fechado em Dalian.

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