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Ibovespa sobe a 135 mil pontos com NY e commodities

O investidor da B3 se ajusta nesta sexta-feira, 13, numa espécie de preparação para a Super Quarta de decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Desta forma, o Ibovespa engatou uma série de máximas praticamente desde a abertura , sobe acima de 1,00%

Maria Regina Silva (via Agência Estado)

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Escrito por Maria Regina Silva (via Agência Estado)
Publicado em 13.09.2024, 11:09:00 Editado em 13.09.2024, 11:15:00
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O investidor da B3 se ajusta nesta sexta-feira, 13, numa espécie de preparação para a Super Quarta de decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos. Desta forma, o Ibovespa engatou uma série de máximas praticamente desde a abertura , sobe acima de 1,00%, defende a marca dos 135 mil pontos e a alta é praticamente generalizada.

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Em Nova York, as bolsas também avançam em meio a apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) poderá cortar os juros de forma mais agressiva, em 0,50 ponto porcentual. No Brasil, economista esperam alta da Selic de 0,25 ponto e a curva indica um avanço maior.

"Há um conjunto de dados que até justificariam uma alta de 0,50 ponto, mas o Banco Central tem sido bem claro de que se houver ajuste ele começará de forma gradual, a princípio de 0,25 ponto", diz Carlos Lopes, economista do Banco BV.

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A valorização na carteira do Ibovespa é praticamente total, mas tem como amparo principalmente papéis mais sensíveis ao ciclo econômico em manhã de queda dos juros futuros e dos rendimentos dos Treasuries. Ao mesmo tempo, o dólar à vista opera perto da mínima intradia de R$ 5,5802. No Índice Bovespa, destaque ainda às blue chips, que avançam acima de 1,00%. No setor de metais, CSN disparava 3,64%.

Os investidores aproveitam para fazer alguns ajustes antes da Super Quarta, quando haverá as decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos, pontua Matheus Spiess, analista da Empiricus Research. "Será uma semana morta de dados", pontua.

Apesar de algumas mudanças nas apostas para as definições de juros aqui e nos EUA, ele espera elevação moderada na taxa Selic e recuo de 0,25 ponto no juro americano. "Ainda que o IBC-Br tenha mostrado uma queda menor, isso não significa uma alta de 0,50 ponto na Selic. A economia ainda mostra uma resiliência adicional", diz, completando que nos EUA há alguns sinais de pressão inflacionária o que não sugere recuo mais agressivo no juro básico, por ora.

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Ao contrário da indicação do Banco Central Brasileiro quanto à política monetária, o economista do BV observa que o Fed não tem sinalizado quanto ao ritmo de aperto dos juros. "Lá, não houve o fechamento da porta. Então, há chance de corte de 0,50 mas o Fed pode optar por ir mais cauteloso", diz Lopes.

No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,41% em julho ante junho em relação à mediana de recuo de 0,50%. Segundo o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, dados antecedentes sugerem um menor ímpeto da atividade brasileira em agosto, mas o PIB continua "bem postado para um crescimento robusto" neste trimestre. A Nova Futura estima expansão de 0,6% na margem e de 3,6% no terceiro trimestre ante igual período de 2023. Para o ano, a expectativa é de crescimento de 3,0% em 2024 e de 2,1% em 2025.

No exterior, o petróleo avança em torno de 1,00% nesta manhã, impulsionado pelo impacto do furacão Francine nos Estados Unidos, que atinge a costa da Louisiana e do Golfo do México. As ações da Petrobras subiam entre 1,65% (PN) e 1,48% (ON), às 10h50. Em Dalian, o minério fechou com alta de 0,29% nesta sexta-feira. Vale avançava 1,03%.

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Ontem, o Ibovespa encerrou o pregão em baixa de 0,48%, aos 134.029,43 pontos, voltando a cair no ano e perdendo 0,40% na semana. Na passada cedeu 1,05% após quatro sessões semanais de ganhos. Agora sobe em quase todas as bases de comparações, cedendo apenas em setembro (-0,25%).

Às 10h55 desta sexta-feira, o Ibovespa tinha alta de 1,21%, aos 135.652,79, ante alta de 1,23%, na máxima aos 135.677,26 pontos. Só Ambev ON caía (0,23%), de um total de 86 papéis.

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