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Ibovespa sobe 1% em fevereiro após perda de 4,79% em janeiro

Depois da queda de 4,79% ao longo de janeiro, o Ibovespa encerrou fevereiro com leve recuperação de 0,99%, aparada ao fim por perdas em torno de 1%, cada, nas últimas duas sessões do intervalo. Hoje, o índice da B3 caiu 0,87%, aos 129.020,02 pontos, vindo

Luís Eduardo Leal (via Agência Estado)

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Escrito por Luís Eduardo Leal (via Agência Estado)
Publicado em 29.02.2024, 18:54:00 Editado em 29.02.2024, 18:59:38
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Depois da queda de 4,79% ao longo de janeiro, o Ibovespa encerrou fevereiro com leve recuperação de 0,99%, aparada ao fim por perdas em torno de 1%, cada, nas últimas duas sessões do intervalo. Hoje, o índice da B3 caiu 0,87%, aos 129.020,02 pontos, vindo de retração de 1,16% no dia anterior, que o havia retirado do maior nível de fechamento desde 8 de janeiro, anteontem, quando tinha subido 1,61%, então perto dos 131,7 mil. Nesta quinta-feira, o Ibovespa oscilou dos 128.669,29 aos 130.154,84, em máxima do dia que coincidiu com a abertura, assim como ontem. O giro foi a R$ 28,9 bilhões na sessão.

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Após o tombo de mais de 5% para Petrobras ON e PN ontem, com a reponderação das expectativas sobre dividendos - tendo em vista os sinais dados pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates -, as ações da empresa seguiram em baixa, hoje de 0,91% (ON) e de 0,72% (PN), no fechamento. O dia também foi negativo para as ações de grandes bancos, com destaque para Itaú (PN -2,47%). Na ponta ganhadora do Ibovespa, Marfrig (+3,88%), JBS (+2,72%) e Petz (+2,21%). No lado oposto, Pão de Açúcar (-8,62%); Ambev (-6,47%), após resultados trimestrais, e Ultrapar (-3,86%).

Na última sessão de janeiro, o dólar havia fechado a R$ 4,9374 e, ao longo de fevereiro, teve alta de 0,72% frente à moeda brasileira, a R$ 4,9725, Assim, ao fim de janeiro, o índice da B3, em dólar, estava em 25.874,40 pontos, refletindo então o avanço de 1,73% da moeda americana no mês, frente ao real, e a queda de 4,79% acumulada pelo Ibovespa no primeiro mês do ano. Agora, na moeda americana, o Ibovespa foi um pouco além, a 25.946,71 pontos, mas ainda bem abaixo do nível de fechamento de 2023, aos 27.647,67 pontos, quando o índice da B3 estava em suas máximas históricas nominais.

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"A queda nesta última sessão do mês foi muito puxada pelas ações de bancos, basicamente em realização de lucros - à exceção de Bradesco, que já vinha depreciado desde o último balanço - e pelo prosseguimento do ajuste em Petrobras. Vale mostrou leve recuperação na sessão, mas continua bem depreciada em relação a dezembro, quando a ação estava a R$ 77 ou R$ 78. China em meio a dúvidas sobre o nível de atividade econômica e a incerteza sobre a sucessão no comando da empresa pesaram, desde então, sobre a ação da mineradora", diz Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

Hoje, Vale ON, a principal ação do Ibovespa, subiu 0,37%, a R$ 66,99 - no ano, a ação ainda recua 13,23%, com perda de 1,14% em fevereiro.

Na agenda externa, destaque para a divulgação, na manhã, da métrica preferida do BC dos Estados Unidos para monitorar a inflação ao consumidor no país, o índice PCE, que avançou 2,4% ao ano, dentro da expectativa do mercado, assim como o núcleo (+2,8%), em janeiro, observa a Toro Investimentos. Ambas as leituras ficaram abaixo do resultado de janeiro, quando o índice cheio havia avançado 2,6% e o núcleo, 2,9%, em termos anuais.

"Na parte de inflação, nos Estados Unidos veio indicador muito próximo ao que era esperado pelo mercado, o que é um alívio, porque se trata de dado que o Fed acompanha de perto. Uma aceleração resultaria em preocupações quanto ao início do processo de redução de juros, aguardado para o meio do ano, quando se espera que o BC americano terá conforto para iniciar o corte. O número de hoje corrobora essa expectativa, resultando em um pouco de fechamento da taxa de juros de 10 anos dos EUA, referência do mercado em todo o mundo", diz Mônica Araújo, estrategista de renda variável da InvestSmart XP.

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