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Ibovespa recupera parte do tombo anterior com NY e blue chips; quadro político segue no foco

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O Ibovespa sobe na sessão desta segunda-feira, 8, em ajuste ao tombo na sexta-feira, na esteira da aversão ao risco devido ao noticiário político. A correção parcial ocorre em meio a sinais de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pode desistir da pré-candidatura ao Planalto em 2026 em troca de apoio político, incluindo a anistia ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

Segundo avalia Silvio Campos Neto, economista sênior da Tendências Consultoria, como há indício de que sua candidatura não é definitiva, isso ajuda na recuperação dos ativos, "com destaque ao Ibovespa, que retornou para os 157 mil pontos, e o câmbio, que encerrou a sexta em R$ 5,43/US$", cita em nota.

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"Com a ameaça Flávio retirar a candidatura, o mercado respira um pouco mais aliviado", pontua o estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, ressaltando que uma melhora sustentável dos ativos ocorreria com a entrada do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa eleitoral de 2026.

Uma eventual valorização ao longo do pregão desta segunda-feira pode ser envolta a alguma volatilidade, enquanto os investidores aguardam as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, além do IPCA de novembro e dados brasileiros de atividade. Ao mesmo tempo, o noticiário político e corporativo ficam no centro das atenções. O recuo de 1,43% do minério de ferro e de cerca de 1% do petróleo no exterior também podem limitar ganhos ao longo da sessão, bem como a elevação moderada dos índices futuros de ações de Nova York.

A expectativa é de que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a Selic em 15% ao ano na quarta-feira, em linha com o boletim Focus desta segunda-feira. Contudo para 2026, a mediana das projeções para o juro básico subiu de 12,0% para 12,25%. Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) deve cortar suas taxas básicas em 0,25 ponto porcentual.

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Na quarta-feira, o mercado espera que o Copom sinalize quando pretende começar a cortar a Selic, em meio ao quadro de desinflação. No Focus, a estimativa mediana para o IPCA fechado em 2025 foi de 4,43% para 4,40%, abaixo do teto da meta (4,50%). Já a projeção para a inflação suavizada nos próximos 12 meses passou de 4,10% para 4,05%.

Entre as notícias empresariais, destaque ao Banco do Brasil. A B3 concedeu, em caráter excepcional, mais prazo para a instituição adequar a composição de seu conselho ao regulamento do Novo Mercado. A adequação agora deve ser realizada até 30 de abril de 2026. BB subia 1,94% às 11h01. Já o Grupo Pão de Açúcar assinou contrato para vender sua participação na Financeira Itaú CBD (FIC) ao Itaú Unibanco por R$ 260,1 milhões. As ações do Pão de Açúcar avançavam 1,04%.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou com queda de 4,31%, aos 157.369,36 pontos - a pior marca em quatro anos - e os juros futuros e o dólar avançaram. Na sexta-feira pela manhã, o principal indicador da B3 chegou a tocar a marca inédita dos 165 mil pontos.

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Às 11h03, o Índice Bovespa subia 1,09%, aos 159.084,87 58 pontos, enquanto havia alívio cambial a R$ 5,3965 (-0,63%) e na curva futura. Ações como Vale, Petrobras e grandes bancos avançavam.

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