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Ibovespa ignora alta em NY em meio à cautela com IOF e temores com juros no Brasil

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O bom humor internacional na esteira da suspensão das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é pouco para estimular alta do Ibovespa nos primeiros instantes da sessão desta quinta-feira, 29. Nem mesmo a alta de 1,29% do minério de ferro em Dalian, na China, anima o principal indicador da B3.

A virada para baixo no petróleo, com notícias de que a Opep+ aumentará a produção do óleo, em decisão que será anunciada após a reunião do cartel no sábado, pesa nas ações do setor. Além disso, incertezas fiscais diante do impasse sobre o aumento do IOF geram cautela, apesar da deflação de 0,49% no Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) em maio, após alta de 0,24% em abril - mais intensa do que o piso de recuo de 0,47% das projeções.

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Após o Caged de abril divulgado na véspera, a Pnad Contínua também reforçou que o mercado de trabalho está aquecido. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a taxa de desemprego arrefeceu para 6,6% no trimestre finalizado em abril, de 7% (março). O dado ficou abaixo do piso das estimativas, de 6,7% (teto de 7,1%). O resultado é vetor de cautela, no sentido de reforçar aquecimento do mercado de trabalho e possibilidade de a taxa Selic ficar elevada por mais tempo.

"O Caged veio forte criação de 257.528 postos formais em abril e hoje a Pnad mostrou que o desemprego está baixo, reforçando que o mercado de trabalho está bem resiliente. Isso aumenta a expectativa para PIB do primeiro trimestre, que será divulgado amanhã", avalia Rodrigo Ashikawa, economista da Principal Asset Management no Brasil.

Como corrobora o economista Leonardo Costa, do ASA, seguido do Caged, a Pnad confirma aquecimento do mercado de trabalho no começo do segundo trimestre de 2025. Isso, diz, coloca viés de alta para projeção de crescimento do PIB deste ano, que está em 2,2%.

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Neste cenário de atividade ainda aquecida, o espaço para o Banco Central iniciar o processo de queda da Selic fica limitado, analisa. "Claro que estamos no fim do ciclo, ainda pode ocorrer um ajuste fino nos juro mas talvez não tenha espaço para afrouxamento", diz AShikawa.

Nos Estados Unidos, hoje saiu a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre. O PIB anualizado caiu 0,2% no período, cedendo menos do que o esperado (-0,3%).

"O PIB veio melhor com queda menos intensa, mas se vier queda no trimestre seguinte os EUA entram em recessão. Isso é ruim para o mundo todo", afirma Alvaro Bandeira, coordenador de Economia da Apimec Brasil.

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Após a divulgação do PIB americano, o mercado elevou a aposta de setembro como o mês mais provável para o início do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) neste ano.

Além dos indicadores informados mais cedo no Brasil, os investidores monitoram o noticiário sobre o impasse do IOF. Ontem o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que não há alternativa no momento para o aumento do imposto.

Ontem, o Ibovespa interrompeu uma série de três ganhos e cedeu 0,47%, aos 138.887,81 pontos.

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Às 11h16, o Índice Bovespa caía 0,24%, aos 138.560,11 pontos, após ceder 0,51% na mínima de 138.172,81 pontos. Na máxima subiu 0,15%, aos 139.094,46 pontos.

Entre as ações de primeira linha, Vale subia 0,07% e Petrobras recuava entre 0,73% (PN) e 0,66% (ON). No caso dos maiores bancos privados do País, só Bradesco tinha elevação - de 0,71% (ON) e 0,93% (PN). Alguns 'papéis mais sensíveis ao ciclo econômico como Magazine Luiza (-2,09%) recuavam, em manhã de elevação dos juros futuros.

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