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Ibovespa emenda segundo ganho, em alta de 0,41%, aos 105.967,51 pontos

Apesar do recuo do minério de ferro para o menor patamar de preço desde maio de 2020, e da inflação pelo IPCA ter registrado em outubro (1,25%) o mais elevado nível para o mês desde 2002, acumulando variação de 10,67% em 12 meses, o Ibovespa, mesmo com o

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 10.11.2021, 18:49:00 Editado em 10.11.2021, 18:56:09
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Apesar do recuo do minério de ferro para o menor patamar de preço desde maio de 2020, e da inflação pelo IPCA ter registrado em outubro (1,25%) o mais elevado nível para o mês desde 2002, acumulando variação de 10,67% em 12 meses, o Ibovespa, mesmo com o dia negativo em Nova York, conseguiu emendar a segunda alta, mas voltou a perder força ao longo da tarde, fechando desta vez com ganho de 0,41%, aos 105.967,51 pontos, superada a incerteza sobre a aprovação, em segundo turno, da PEC dos Precatórios na Câmara. A despeito da perda de fôlego em direção ao fim da sessão, foi o melhor nível de fechamento do mês, e o maior desde o último dia 27 (106.363,10 pontos).

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Hoje, a referência da B3 oscilou entre mínima de 105.140,39 e máxima de 107.407,42, saindo de abertura aos 105.535,36 pontos, com giro financeiro a R$ 32,5 bilhões nesta quarta-feira. Na semana, o Ibovespa acumula ganho de 1,09% e de 2,38% no mês - no ano, ainda cede 10,96%.

Com Petrobras mostrando perda acima de 1% em boa parte da sessão, na qual o petróleo cedeu em torno de 3%, o Ibovespa devolveu os ganhos vistos mais cedo, que superavam 1%, apesar do forte desempenho do setor financeiro, o de maior peso no índice, com destaque para Bradesco PN (+5,65%), maior ganho da carteira Ibovespa na sessão - ao fim, limitando a correção, Petrobras ON e PN cederam respectivamente 0,83% e 0,79%, com Vale ON também em baixa no fechamento (-0,38%), assim como o setor de siderurgia (Gerdau PN -1,25%).

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Além de mineração e siderurgia, em meio à correção dos preços da commodity, "o dia foi ruim para o petróleo e também em Nova York, o que afetou Petrobras, com grande peso no índice", diz Antonio Carlos Pedrolin, líder da mesa de renda variável da Blue3. Assim, o Ibovespa voltou a desacelerar à tarde, sem ter também ainda muito o que celebrar, mesmo com a passagem da PEC dos Precatórios da Câmara para o Senado.

"A aprovação tira um pouco da nebulosidade sobre o cenário, mas a PEC não chega a ser o melhor dos mundos - dos males, o menor; ruim com ela, pior sem ela", acrescenta Pedrolin, observando também que o governo precisava encontrar uma forma de financiar o novo programa social, Auxílio Brasil. "A instabilidade com relação ao fiscal ainda mantém o dólar em torno de R$ 5,50, apesar da curva de juros. A percepção sobre o fiscal continua a pesar muito sobre o câmbio", diz ele, chamando atenção para um fator que tem dificultado ganhos adicionais para o Ibovespa.

Após ter chegado a mostrar alta de 1,74%, saindo de abertura positiva, o Ibovespa acabou não tendo como ficar indiferente a nova correção em Nova York, onde as perdas nesta quarta-feira chegaram a 1,66% (Nasdaq) no fechamento. "Após a divulgação dos dados de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que vieram acima das expectativas, acredita-se que o Fed possa antecipar a elevação da taxa de juros", diz Everton Medeiros especialista da Valor Investimentos.

Na ponta do Ibovespa na sessão, além de Bradesco PN (+5,65%) e ON (+4,72%), destaque para Petz (+5,09%), MRV (+4,69%) e Banco do Brasil (+4,59%). Na face oposta do índice, Braskem (-11,88%), Via (-6,50%), Azul (-4,82%) e Raia Drogasil (-3,81%).

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