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Ibovespa cai apesar de alta em NY, à espera de solução para IOF

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O Ibovespa cai na manhã desta terça-feira, 3, enquanto investidores esperam que o governo anuncie alguma decisão sobre as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No exterior, desdobramentos da política tarifária do governo Trump também seguem no radar e mantêm os índices acionários com taxas moderadas. Em Nova York, a maioria sobe. Na Europa, as bolsas também miram alta.

Há pouco, foram divulgados a pesquisa Jolts de emprego dos Estados Unidos e encomendas da indústria norte-americana. A abertura de postos de trabalho nos EUA subiu para 7,391 milhões em abril. O resultado superou a expectativa de analistas, de criação de 7,1 milhões de vagas no período. Já as encomendas à indústria no país caíram 3,7% em abril ante março, ante projeção de recuo 3,0%.

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Apesar dos sinais divergentes das commodities, Vale e Petrobras caem. O petróleo avança em torno de 1,00% e o minério fechou em baixa de 1,00% em Dalian, na China.

Depois de alterar a perspectiva do rating soberano Ba1 do Brasil de positiva para estável, a Moody's fez a mesma ação com as classificações de Ambev, Petrobras e Vale. As três tiveram as notas mantidas.

"O principal motor limitador de uma possível alta são dois papéis que têm peso relevante, Petrobrás e Vale. São os dois principais detratores do índice", diz Bruna Sene, analista de renda variável da Rico.

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O principal indicador da B3 iniciou a semana e junho em baixa de 0,18%, fechando aos 136.786,65 pontos. Às 11h09, cedia 0,28%, aos 136.409,51 pontos, ante recuo de 0,45%, na mínima aos 136.174,84 pontos, depois de máxima aos 136.788,30 pontos, perto do nível da abertura (136.786,75 pontos). Vale caía 1,01% e Petrobras, entre 1,85% (PN) e 1,52% (ON). A maioria das ações de grandes bancos também caía.

"Vemos uma perda de força do índice depois da máxima histórica dos 140 mil pontos. A queda até poderia ser mais rápida, dada a alta ter sido forte", diz Pedro Caldeira, sócio da One Investimentos. Segundo ele, o fluxo vem diminuindo, pontua. "É algo até natural pela parte técnica", acrescenta Caldeira.

Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a produção industrial de abril. A produção na indústria subiu 0,1% em abril ante março. O dado veio abaixo da mediana de alta de 0,5% das projeções. Na comparação com abril de 2024, caiu 0,3%, contrariando a mediana de elevação de 0,4%.

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De forma geral, Rodolfo Margato, economista da XP, diz que os dados não alteram o cenário-base de desaceleração gradual da atividade brasileira no decorrer de 2025. A XP estima alta de 2,3% para o Produto Interno Bruto (PIB) fechado em 2025. Segundo avalia em nota, só a indústria dá sinais mais claros de arrefecimento, mas de forma heterogênea.

Em tese, o resultado da produção industrial tende a reforçar algum arrefecimento da atividade, o que por sua vez pode manter as apostas de que o ciclo de aperto monetário tenha sido concluído em maio, com a Selic em 14,75% ao ano.

Sobre o IOF, hoje o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo MMotta(Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), que se reuniram ontem à noite, devem apresentar as definições sobre o tema ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Há pouco, o presidente Lula disse que haverá um almoço em sua casa hoje com os envolvidos para "colocarmos a conta fiscal em ordem". Para compensar a arrecadação com IOF o governo estuda um pacote de medidas de R$ 35 bilhões no setor de petróleo.

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