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Ibovespa cai 0,10% no dia, ao menor nível em um mês, e recua 0,67% na semana

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O Ibovespa encerrou a primeira semana de junho acumulando perda de 0,67% no intervalo, mantendo-se no campo negativo nas últimas três sessões, e agora no menor nível de encerramento desde 7 de maio, há um mês. Na sessão desta sexta-feira, cedeu apenas 0,10%, aos 136.102,10 pontos.

Dessa forma, emenda também a terceira semana em baixa, no período iniciado em 19 de maio. Ainda que tenha sido discreto o ajuste acumulado neste intervalo - e no qual o índice renovou máxima histórica, no intradia e fechamento, em 20 de maio -, o prosseguimento da leve correção no Ibovespa o coloca agora na mais longa série semanal negativa desde as quatro entre 9 de dezembro e 3 de janeiro passado. Contudo, a série atual sucede seis semanas de avanço, de 7 de abril a 16 de maio. E no ano, o Ibovespa mantém ganho sólido, de 13,15%.

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Nesta sexta-feira, o índice oscilou dos 135.600,86 aos 136.889,88 pontos, saindo de abertura aos 136.236,37 pontos. O giro foi a R$ 24,4 bilhões na sessão. Na ponta ganhadora, Prio (+3,56%), JBS (+1,93%) e Brava (+1,66%). No lado oposto, Magazine Luiza (-5,57%), Vamos (-5,23%) e Lojas Renner (-4,67%).

Entre as blue chips, Petrobras avançou 1,19% na ON e 0,92% na PN, enquanto Vale ON ficou perto da estabilidade, em viés positivo (+0,13%). Entre os principais bancos, as perdas do dia ficaram entre 0,06% (Bradesco PN) e 2,38% (Banco do Brasil ON), à exceção de Itaú PN, principal papel do setor, que virou no fim e subiu 0,25%, contribuindo para a moderação do ajuste do Ibovespa, ao lado de Petrobras e Vale.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, com o renovado otimismo em relação às negociações comerciais entre EUA e China e pela ausência de avanços em direção a cessar-fogo entre Ucrânia e Rússia ou a acordo sobre o programa nuclear com o Irã - fatores que compensaram as preocupações com o aumento da produção pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+). Em Nova York, o contrato do WTI para julho subiu 1,91% (US$ 1,21), fechando a US$ 64,58 o barril. E o Brent para agosto, negociado em Londres, avançou 1,73% (US$ 1,13), a US$ 66,47 o barril. Na semana, o WTI teve alta de 6,23% e o Brent, de 6,15%.

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Como destaque da agenda global pela manhã, a economista, sócia e advisor na Blue3 Investimentos, Bruna Centeno, aponta a geração de vagas de trabalho nos Estados Unidos em maio, acima do esperado para o mês, o que traz cautela com relação à trajetória de juros nos Estados Unidos, considerando ainda as incertezas em torno das tarifas comerciais, deflagradas e sustentadas pela Casa Branca - o que tem algum efeito, também, para a curva de juros doméstica.

"Ciclo de alta de juros no Brasil pode não ter terminado", acrescenta Bruna, mencionando também as recentes fortes leituras sobre a economia doméstica, como o PIB do primeiro trimestre.

"Ficou claro que a economia americana criou mais empregos que o esperado para maio e os salários também vieram acima das projeções", reforça Christian Iarussi, economista e sócio da The Hill Capital. "Esses dados reforçam a percepção de que a maior economia do mundo segue aquecida - o que, por um lado, é positivo para o sentimento global, mas por outro, sem dúvida, reduz as apostas em cortes mais agressivos de juros pelo Federal Reserve esperados pelo mercado mais para a frente", acrescenta.

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No front do comércio exterior dos EUA, o presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira que encontro entre representantes comerciais americanos e chineses ocorrerá em 9 de junho, próxima segunda-feira, em Londres - a retomada do diálogo entre as partes, o que incluiu conversa nesta semana entre os presidentes Trump e Xi Jinping, da China, tem animado, ainda que cautelosamente, o mercado.

"Tenho o prazer de anunciar que o secretário do Tesouro, Scott Bessent; o secretário de Comércio, Howard Lutnick, e o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, se reunirão com representantes da China no contexto do acordo comercial", disse na Truth Social.

O quadro das expectativas para o comportamento das ações no curtíssimo prazo permaneceu dividido e inalterado no Termômetro Broadcast Bolsa desta sexta-feira em relação às últimas semanas. Entre os participantes, a expectativa de alta para o Ibovespa tem fatia de 33%, assim como a de estabilidade e de queda. Na pesquisa anterior, cada uma das projeções também tinha participação de 33% no universo das respostas.

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