O País registrou uma taxa de informalidade de 39,2% no mercado de trabalho no trimestre até novembro de 2023. Havia 39,400 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).
"É o maior contingente de população ocupada informal da série histórica iniciada em 2016", disse Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Em um trimestre, mais 416 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 853 mil novos postos de trabalho.
Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 243 mil empregos sem carteira assinada no setor privado; de 108 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada; de 96 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ; e de 15 mil empregadores sem CNPJ. Houve redução de 47 mil pessoas atuando no trabalho familiar auxiliar.
A população ocupada atuando na informalidade cresceu 1,1% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais subiu em 592 mil pessoas, alta de 1,5%.
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