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IBGE: taxa média de desemprego de 9,3% em 2022 é a menor desde 2015

O ano de 2022 marcou a consolidação da recuperação do mercado de trabalho no País no pós-pandemia, avaliou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)."O ano de 2022 foi um ano de conso

Daniela Amorim (via Agência Estado)

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Escrito por Daniela Amorim (via Agência Estado)
Publicado em 28.02.2023, 13:25:00 Editado em 28.02.2023, 13:31:51
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O ano de 2022 marcou a consolidação da recuperação do mercado de trabalho no País no pós-pandemia, avaliou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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"O ano de 2022 foi um ano de consolidação do processo de recuperação iniciado em 2021. Enquanto em 2021 a gente tinha participação muito alta do trabalho informal no processo de recuperação, em 2022, houve consolidação da importância do informal, mas sinalizou recuperação da carteira assinada, contribuindo para a redução da taxa de informalidade no País", apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Em 2022, a taxa média anual de desocupação foi de 9,3%, a mais baixa desde 2015, quando ficou em 8,6%. Em 2021, a taxa de desemprego média era de 13,2%.Já a taxa de subutilização da força de trabalho foi de 20,8%, menor patamar desde 2015, quando estava em 17,4%.

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A população desocupada média no ano totalizou 10,015 milhões de pessoas em 2022, 3,873 milhões a menos que em 2021, um recuo de 27,9%.

"No entanto, o número de pessoas em busca de trabalho está 46,4% mais alto que em 2014, quando o mercado de trabalho tinha o menor contingente de desocupados (6,8 milhões) da série histórica da Pnad Contínua", ponderou o IBGE.

A população ocupada atingiu um recorde de 98,046 milhões de pessoas na média de 2022, 7,4% acima do resultado de 2021, 6,749 milhões de vagas a mais. O nível da ocupação médio - que mostra a proporção de ocupados na população em idade de trabalhar - aumentou de 53,2% em 2021 para 56,6% em 2022.

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Além da população ocupada recorde, o mercado de trabalho também registrou as maiores médias da série histórica para o trabalho sem carteira assinada no setor privado e para o número de pessoas trabalhando por conta própria.

A média anual de empregados sem carteira assinada no setor privado aumentou 14,9%, passando de 11,2 milhões em 2021 para 12,9 milhões de pessoas em 2022. O número médio anual de trabalhadores por conta própria totalizou 25,5 milhões em 2022, alta de 2,6% ante 2021.

Já o número médio anual de empregados com carteira de trabalho aumentou em 9,2%, somando 35,9 milhões de pessoas.

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"Em 2022, houve manutenção da importância do trabalho informal, mas também um processo de recuperação do emprego com carteira no País. Isso faz com que, associado a um panorama um pouco mais favorável do cenário de inflação, a gente tenha verificado dados que trazem melhoria do rendimento médio do trabalhador em termos reais, assim como redução da taxa de informalidade, e diversas atividades ultrapassando seus níveis de ocupação pré-pandemia. Então foi um ano bastante positivo para o mercado de trabalho", afirmou Beringuy.

A taxa média anual de informalidade passou de 40,1% em 2021 para 39,6% em 2022. O valor médio anual do rendimento real habitual foi estimado em R$ 2.715, 1,0% menor que o estimado para 2021, R$ 28 a menos. O valor médio anual da massa de rendimento real habitual chegou a R$ 261,3 bilhões, o maior da série anual, com alta de 6,9% ante 2021, mais R$ 16,9 bilhões.

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