O recuo de 1,0% na indústria brasileira em maio de 2024 ante maio de 2023 foi puxado, principalmente, pela redução na produção de derivados do petróleo e veículos automotores, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No período, 14 das 25 atividades industriais registraram perdas. Os destaques negativos foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,0%), veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,0%), máquinas e equipamentos (-8,9%), metalurgia (-5,6%) e produtos químicos (-3,6%). Houve contribuições negativas relevantes também de produtos do fumo (-22,9%), produtos diversos (-11,5%) e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-6,9%).
"Vale citar que maio de 2024 (21 dias) teve 1 dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22)", apontou o IBGE.
As principais contribuições positivas, entre as 11 atividades com expansão na produção, partiram de produtos alimentícios (1,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,4%) e celulose, papel e produtos de papel (5,5%).
Houve crescimentos importantes ainda nos setores de produtos de borracha e de material plástico (4,3%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (5,8%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,9%), outros equipamentos de transporte (9,0%) e móveis (7,1%).
O índice de difusão, que mostra a proporção de produtos com avanço na produção em relação ao mesmo mês do ano anterior, passou de 70,0% em abril para 46,3% em maio.
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