O País registrou uma taxa de informalidade de 38,7% no mercado de trabalho no trimestre até julho de 2024. Havia 39,446 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em um trimestre, 411 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 1,227 milhão de postos de trabalho. Ou seja, o avanço no emprego foi majoritariamente impulsionado pela geração de postos de trabalho formais, confirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 378 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, de 10 mil empregadores sem CNPJ, de 20 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada e de 32 mil pessoas atuando no trabalho familiar auxiliar. Porém, o mercado registrou enxugamento de 28 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ.
A população ocupada atuando na informalidade cresceu 1,1% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais aumentou em 523 mil pessoas, alta de 1,3%.
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