A economia brasileira teve retração de 0,97% no trimestre finalizado em julho ante os três meses anteriores, conforme o Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br), na série ajustada sazonalmente. Na comparação com o mesmo período de 2022, houve alta de 1,88% pela série sem ajustes sazonais. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é positivo em 3,21%.
Mais cedo, o Banco Central informou que a economia brasileira cresceu 0,44% em julho na margem, com ajuste, conforme o IBC-Br. Em junho, houve alta de 0,22%, em dado revisado. O aumento foi mais intenso do que o apontado na mediana das estimativas colhidas com o mercado financeiro pelo Projeções Broadcast, de 0,35%. As previsões iam de queda de 0,10% a alta de 1,10%. De junho para julho, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 146,89 pontos para 147,53 pontos na série dessazonalizada - o maior nível desde abril deste ano. Na comparação entre os meses de julho de 2023 e de 2022, houve crescimento de 0,66% na série sem ajustes sazonais, alta inferior à mediana das projeções do mercado (0,75%), com estimativas que iam de queda de 0,30% a alta de 2,60%. Conhecido como uma espécie de "prévia do BC" para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
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