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Iata prevê custos de US$ 19 bi com transição energética aérea em 2030 ante US$ 120 mi em 2023

Os custos com a transição energética no setor aéreo devem "subir significativamente" nos próximos anos, segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês). De US$ 120 milhões em 2023, a projeção é de que a cifra atinja US$

Elisa Calmon (via Agência Estado)

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Escrito por Elisa Calmon (via Agência Estado)
Publicado em 25.09.2024, 12:21:00 Editado em 25.09.2024, 12:27:04
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Os custos com a transição energética no setor aéreo devem "subir significativamente" nos próximos anos, segundo a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês). De US$ 120 milhões em 2023, a projeção é de que a cifra atinja US$ 1,4 bilhão em 2025. Em 2030 deve escalar para US$ 19 bilhões, disparando para US$ 744 bilhões em 2050.

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A Iata voltou a defender a importância de escalar soluções e de ter apoio político para zerar as emissões e reduzir custos. A associação calcula que, com o apoio de políticas públicas, os gastos com a transição podem ser reduzidos pela metade ou mais.

"Precisamos de políticas claras e estruturas financeiras que apoiem as necessidades do transporte aéreo de uma forma realista e coerente com as mudanças massivas que devem ocorrer simultaneamente em todos os setores econômicos", afirma o diretor-geral da Iata, Willie Walsh.

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Plantas de produção de combustível sustentável

Os investimentos anuais para construir as plantas de produção de combustível sustentável de aviação (SAF) também devem crescer substancialmente no futuro próximo. O montante de US$ 450 milhões registrado em 2020 deve saltar para US$ 10 bilhões em 2027, estima a Iata.

O capex médio anual necessário para construir as novas instalações, ao longo do período de 30 anos, é de cerca de US$ 128 bilhões. A projeção é que o montante chegue ao pico em 2048, com US$ 576 bilhões.

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A entidade afirma que o número total de plantas e as necessidades financeiras podem ser reduzidos ao maximizar as capacidades de coprocessamento nas refinarias existentes. "Embora esta seja uma alavanca de curto prazo seu potencial é bastante limitado. Esperamos que cerca de 3 milhões de toneladas de SAF sejam produzidas a partir do coprocessamento em 2030, mas isso ainda seria cerca de 11% da produção total no ano", segundo o levantamento.

Em termos de investimentos, durante todo o período de transição, o coprocessamento pode ajudar a economizar US$ 347 bilhões, com a construção de 266 novas plantas a menos. Esta economia adicional de capex do coprocessamento do SAF levará o montante total necessário a um nível mínimo de US$ 3,9 trilhões.

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