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Iata: Brasil sinaliza retomada, mas transporte aéreo na Argentina está em xeque

O setor aéreo no Brasil continua a se recuperar depois do pior momento da pandemia de covid-19, que deixou aéreas perto de paralisar por completo suas operações, apontou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). O maior de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.09.2020, 14:14:00 Editado em 08.09.2020, 14:19:13
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O setor aéreo no Brasil continua a se recuperar depois do pior momento da pandemia de covid-19, que deixou aéreas perto de paralisar por completo suas operações, apontou a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês). O maior desafio na América Latina hoje, entretanto, é a Argentina, país que, segundo a Iata, tem hoje as restrições de tráfego aéreo mais severas no mundo.

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"Na Argentina, os aviões estão em terra por mais de seis meses. Mais do que em qualquer país no mundo. A situação estava difícil antes da covid, com a situação econômica", disse o vice-presidente da Iata para as Américas, Peter Cerdá, durante conferência com jornalistas da região na tarde desta terça-feira. Na última apresentação, no dia 20 de agosto, a Iata apontou que o número de passageiros na América Latina deve cair 55% neste ano na comparação com 2019.

Cerdá apontou notícias publicadas na imprensa argentina de que o transporte aéreo internacional e regional poderá ser retomado em outubro naquele país. O setor, entretanto, vê com preocupação a falta de transparência do governo.

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"Em maio se falava em retomar os voos no dia 1º de setembro. Estamos no dia 8 e ainda não temos um comunicado oficial apontando quando vai ser restabelecido o transporte aéreo", disse, destacando que nos últimos meses nenhum país sofreu tanto quanto a Argentina. "Três companhias internacionais já decidiram não retomar o transporte no país", disse. Uma delas foi a Latam, que anunciou em junho a saída do país, depois de 15 anos de operação.

O Brasil, na contramão, tem mostrado um cenário mais favorável. Cerdá destacou que a demanda tem se fortalecido a cada mês, com avanços inclusive no mercado internacional. "O governo tem sido participativo. Vemos retomada e progresso", disse.

Dany Oliveira, diretor da Iata no Brasil, destacou que o auxílio ao setor prometido pelo governo, via BNDES, ainda não saiu. "As aéreas ainda aguardam um termo mais favorável. Esperávamos por um desfecho em setembro, mas isso não aconteceu", disse. Ele ponderou que o governo tem adotado uma postura favorável ao manter uma agenda com foco em reduzir os custos do setor.

Na semana passada, a Iata divulgou que a demanda global por voos (medida em passageiros quilômetros pagos, RPK) apresentou queda de 79,8% em julho na comparação com igual mês de 2019. O dado mostra uma recuperação ante a queda de 94,1% registrada em abril, no pico da crise, mas decepcionou a entidade, uma vez que julho é um mês muito importante para o setor.

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