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Horizonte de déficit era de 1,1% ou 1,2% do PIB, mas há novas pressões, diz Ceron

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou nesta sexta-feira, 27, que novas pressões nos gastos primários, como compensações de fundos de participação de Estados e Municípios (FPE e FPM) e a antecipação de parcelas da compensação de ICMS ao

Eduardo Rodrigues e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Rodrigues e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 27.10.2023, 12:22:00 Editado em 27.10.2023, 12:26:35
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O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destacou nesta sexta-feira, 27, que novas pressões nos gastos primários, como compensações de fundos de participação de Estados e Municípios (FPE e FPM) e a antecipação de parcelas da compensação de ICMS aos governos regionais, vão afetar o resultado fiscal deste ano. "A aprovação do PLP 136, já sancionado, tem um impacto primário decorrente das compensações adicionais de FPM e FPE, bem como antecipação do acordo de ICMS, que iria ocorrer em 2024. Há uma pressão adicional. Estaríamos caminhando em algo para um horizonte de 1,1% ou 1,2% de déficit em relação ao PIB", disse o secretário.

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Ele reforçou que, em breve, será divulgado outro relatório bimestral de receitas e despesas com revisão da projeção de déficit para o ano.

Antes, Ceron havia destacado a entrada de recursos não sacados do PIS/Pasep como um dos fatores que impulsionaram o resultado de setembro, que teve um superávit de R$ 11,5 bilhões.

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De acordo com o Tesouro, esses recursos não sacados do PIS/Pasep responderam por R$ 26 bilhões em receitas.

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